Rural

Município da região de Camaquã registra caso de mormo

Zoonose atinge especialmente cavalos, burros e mulas, e pode ser transmitida eventualmente a outros animais e aos seres humanos
Publicado: 16/07/2021 às 11:45 | Atualizada: 18/07/2021 às 23:17
Matheus Garcia

Um município da região de Camaquã registrou caso de mormo há alguns dias, deixando o alerta para a importância de manter o cumprimento dos protocolos sanitários dos animais criados em propriedades rurais para evitar a proliferação de zoonoses.

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A Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) de Tapes confirmou a doença em um cavalo de uma fazenda na localidade de Camélia, interior de Tapes. A notificação foi registrada no final de junho, após o animal se submeter ao exame de sanidade exigido para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).

O dono do cavalo foi comunicado e, devido à doença não ter vacina e nem tratamento, o equino precisou ser sacrificado. A propriedade também precisou ser interditada para realização de exames em todos os animais. O local só será liberado após os laudos comprovarem que não existem mais registros da doença.

O mormo ou lamparão é uma zoonose causada pela bactéria da espécie Burkholderia mallei. É uma doença infecto-contagiosa que atinge especialmente cavalos, burros e mulas, e pode ser transmitida eventualmente a outros animais e ao homem.

A doença é repassada aos seres humanos pelo contato com animais infectados, ou qualquer objeto, tecidos ou culturas bacterianas em laboratórios que estejam contaminados. A bactéria entra no organismo através da pele e das mucosas dos olhos e nariz. Em alguns casos, a contaminação pode acontecer em atividades profissionais relacionadas ao manejo desses animais ou manipulação de amostras contaminadas, infectando veterinários, tratadores de equinos, funcionários de abatedouros e laboratoristas.  

Os sintomas gerais no homem são febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e cefaleia. Podem ocorrer também lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia.

Para prevenir a doença, a IDA orienta aos criadores que não deixem de cumprir os protocolos sanitários, sobretudo a realização de exames periódicos. Além disso, é preciso evitar expor os animais em eventos que não tenham o controle de segurança ideal. Qualquer suspeita de doença nos animais, o órgão deve ser informado o mais rápido possível.

Com informações do portal ClicR e da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde 

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