Justiça

Réus, acusados de tentativa de homicídio, são condenados por lesão corporal e soltos em Camaquã

A dupla estava sendo julgada por ter agredido a socos e chutes um adolescente no ano passado, no centro da cidade
Publicado: 30/08/2021 às 22:55 | Atualizada: 01/09/2021 às 23:18
Juares da Luz

Os dois réus que foram a júri, nesta segunda-feira (30), por agredirem um adolescente no ano passado em Camaquã, foram condenados por lesões corporais gravíssimas. Eles estavam sendo julgados pela ocorrência de tentativa de homicídio, mas a defesa acabou desqualificando este crime.

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Por volta das 21h10 de hoje (30), o juiz criminal Felipe Valente Selistre proferiu a sentença. Foram mais de 12 horas de julgamento. E por fim, o juiz acabou acatando as teses da defesa, e desclassificando o crime de tentativa de homicídio para lesões corporais gravíssimas.

Em um vídeo que circulou, na época, em grupos de WhatsApp e nos sites locais mostra as agressões graves que a vítima sofreu da dupla acusada que estava ainda acompanhada de um menor de idade. Enquanto estava caído na calçada, o adolescente foi agredido a socos e chutes até ficar desacordado em via pública. O fato ocorreu em abril de 2020, na Rua Olavo Moraes.

O crime chocou a comunidade, na época, onde nas redes sociais as pessoas se manifestaram dizendo que aquilo “era uma covardia, era um ato covarde e que os responsáveis não podiam ficar impunes”, entre outras manifestações pedindo justiça. Através das imagens compartilhadas, a polícia conseguiu chegar até a identificação dos envolvidos no crime.

Os agressores ainda disseram, durante o depoimento, que estavam “com raiva” devido a um desentendimento com outro indivíduo na Praça Zeca Netto, então, decidiram descontar no adolescente, que passava ali pelo local. Atualmente, o jovem passa bem, mas ficou com algumas sequelas por conta das violências.

Os advogados de defesa dos réus foram Saul Kazanowski, Luciano Miranda de Freitas, Vinícius da Silva Rocha, Ricardo César Cidade e Rodrigo Fussieger Brião. A acusação ficou por conta do promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein.

Os réus, que estavam presos desde a data do fato, foram postos em liberdade hoje (30). Entretanto, a decisão ainda cabe recurso.

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