Saúde

Uso de células-tronco evidencia diferenças no tratamento de jogadores brasileiros e europeus

Técnica revela que os tratamentos de lesões podem ser bem mais rápido do que com o método convencional. Médico brasileiro já usa o procedimento por aqui e explica essa diferença
Publicado: 16/10/2021 às 17:26 | Atualizada: 18/10/2021 às 23:57 | MF Press Global
Redação BJ News

Uma das principais diferenças entre o futebol latino-americano e o europeu é a qualidade dos tratamentos dos jogadores lesionados. Ainda que aqui no Brasil, por exemplo, os grandes clubes contem com uma equipe formada por múltiplos profissionais pronta para colocar o esportista de volta aos gramados sem sequelas, o que se observa é uma grande diferença no tempo de recuperação do atleta.

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O que se observa atualmente é que, mesmo em lesões parecidas, o tempo de recuperação do jogador europeu é bem mais rápido do que o brasileiro. Segundo o médico ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho CRM 26233, uma das diferenças para isso acontecer é justamente na utilização de células-tronco, tão comumente adotada nos principais clubes do mundo, como Real Madrid, Barcelona, Juventus, Paris-Saint-Germain, dentre outros. Especialista em medicina regenerativa, ele já utiliza esta técnica aqui no Brasil, e destaca que o uso delas permite grandes vantagens para o pronto restabelecimento do jogador.

“Esta técnica permite que se use as próprias células-tronco do jogador para tratar a lesão. Neste procedimento, o médico retira um pequeno volume e depois a injeta no local que se quer tratar”, destaca o médico. Além disso, outro grande benefício é que não há nenhuma contraindicação nem possibilidade de sequelas para este tratamento.

Quem já é adepto desta técnica é o atacante português Cristiano Ronaldo. Eleito cinco vezes melhor jogador do mundo, ele revelou certa vez que recorreu às células-tronco para se recuperar de uma lesão a tempo de disputar as semifinais da Liga dos Campeões e a Eurocopa, em 2016. “Ele conseguiu entrar em campo e ainda conquistou os dois títulos naquele ano”, conta Dr. Luiz Felipe.

Enquanto isso, Dr. Luiz Felipe acredita que é hora de as equipes brasileiras darem o devido reconhecimento à essa técnica: “Como o calendário do futebol brasileiro é muito extenso, o risco dos jogadores daqui sofrerem mais lesões é realmente maior. O problema é que devido ao excesso de competições, quem fica fora pode colocar todo o planejamento daquela equipe em risco, então os técnicos ficam sempre com este receio de uma lesão mais grave. No entanto, o tratamento das células-tronco é bem mais rápido e já tem a eficácia comprovada, o que mostra que temos muito o que aprender com os clubes europeus”, completa.

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