Saúde

Vigilância Ambiental encontra bugio morto na zona rural de Camaquã

Setor alerta para alta incidência de casos semelhantes no município
Publicado: 19/11/2021 às 15:30 | Atualizada: 21/11/2021 às 22:38
Matheus Garcia

A Vigilância em Saúde de Camaquã registrou, na manhã desta sexta-feira (19), mais um registro de epizootia no município. Um bugio foi encontrado morto às margens de uma estrada da zona rural. 

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A epizootia é uma enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região e que se espalha com rapidez. O atendimento da ocorrência foi realizado por equipes do Departamento de Vigilância Ambiental.

Equipes do Centro de Vigilância vêm intensificando as ações de monitoramento da febre amarela em locais do interior do município onde a Vigilância Sanitária localizou bugios doentes ou mortos ao longo de 2021. Os trabalhos contam com o apoio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde. O objetivo é tentar identificar a presença do vírus em mosquitos presentes nas regiões demarcadas.

No início do mês, biológos e médicos veterinários montaram armadilhas para capturar possíveis larvas do inseto. Posteriormente, as amostras coletadas foram classificadas no Laboratório de Entomologia do Centro Municipal de Vigilância em Saúde

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridade. Ela pode se apresentar de duas formas: febre amarela urbana e febre amarela silvestre. O bugio é um dos principais hospedeiros do vírus, assim como os seres humanos.

Atualmente, são conhecidos dois ciclos de transmissão da doença: um urbano, do tipo homem-mosquito-homem, no qual o Aedes aegypti é o principal vetor; e o outro silvestre, complexo, no qual diferentes espécies de mosquitos (Haemagogus spp. e Sabethes spp.) atuam como transmissores e primatas não humanos (PNH) participam como hospedeiros, amplificando o vírus durante a fase virêmica.Nos seres humanos, a febre amarela possui rápida evolução, com cerca de 10% dos casos, evoluindo para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos em sistema digestivo (vômitos ou fezes com sangue), pele ou urina e falência renal.

No decorrer deste ano, foram realizadas atividades de orientação e consciencialização sobre a febre amarela nas localidades da zona rural do município. Ao todo, foram 145 propriedades visitadas. A Secretaria da Saúde também realizou mutirão de vacinação no mês de agosto no qual ofertou para a população a vacina contra a doença.

O imunizante segue disponível todas as quartas-feiras na Sala de Vacinas da Secretaria de Saúde e nas quintas no Posto Telmo Marder, em frente ao Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) para pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade, em dose única para a vida toda. 

Em caso de localização de bugios doentes ou mortos, as informações devem ser repassadas para a Vigilância Ambiental pelo (51) 3671-8665.

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