O Rio Grande do Sul chegou a 29 mortes por dengue em 2022, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Os casos da doença chegaram a 24.156, sendo que 19.873 foram contaminações adquiridas dentro do território gaúcho.
Em apenas cinco meses o número de mortes já quase triplicou em relação a 2021, onde houve 11 óbitos por dengue. Em 2020, o número foi ainda menor (seis).
Igrejinha, com cinco mortes, é o município com mais vítimas fatais por dengue registradas em 2022. Em seguida estão Novo Hamburgo e Horizontina, com três óbitos cada. Em Porto Alegre, uma pessoa morreu pela doença.
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A Capital gaúcha é a segunda cidade com mais casos confirmados de dengue em 2022. São 1.958 infecções, atrás apenas de Lajeado, com 2.890 contaminações.
A maior parte das pessoas que morreram tinham 70 anos ou mais (20). Outras nove que não resistiram estavam com idade entre 10 e 59 anos. O público feminino corresponde a 59% dos óbitos (17), enquanto o masculino diz respeito a 41% (12).
Sobre a dengue
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Entre as medidas preventivas que cada pessoa pode fazer em casa estão:
- Manter tampada a caixa d’água, assim como tonéis ou latões que estejam expostos à chuva- Guardar pneus velhos sob abrigos- Não acumular água em vasos de plantas ou nos pratos onde ficam (cobrir com areia)
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