Foi indiciado, nessa segunda-feira (30), o proprietário da empresa que comercializou o barril de chope que explodiu e matou o empresário Gilson do Nascimento, no dia 17 de setembro do ano passado, em Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O acusado responderá por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A conclusão do inquérito policial foi divulgada na tarde de ontem (30), após análises feitas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).
O caso
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A vítima comemorava o aniversário de 43 anos ao lado da família e amigos quando, ao tentar acionar a válvula do barril de inox, ele foi atingido por uma explosão. De acordo com a perícia, o recipiente não resistiu à pressão tendo se rompido no fundo e sendo projetado para cima. Com múltiplos traumatismos causados pela explosão, Gilson veio a falecer por uma hemorragia interna, causada pelo impacto nos órgãos do tronco e crânio.
Conforme os resultados dos laudos apresentados pelo IGP, o delegado Clóvis Nei da Silva, titular da Delegacia de Polícia de Campo Bom e responsável pela investigação do caso, entendeu se tratar de negligência na manutenção da válvula reguladora de pressão: "Assim, entendeu-se que a negligência de manutenção especializada na válvula reguladora de pressão constitua na principal causa para o evento que resultou na morte de Gilson do Nascimento, sendo obrigação do proprietário da empresa prestadora de serviço", pontuou.
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