Justiça

Caso Bernardo: negado pedido de monitoramento eletrônico para Edelvânia

Ré foi condenada a mais de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver
Publicado: 02/06/2022 às 10:58 | Atualizada: 04/06/2022 às 23:27 | Ascom TJ-RS / Edição: Redação BJ News
Redação BJ News

Foi indeferido o pedido de inclusão no sistema de monitoramento eletrônico para a presa Edelvânia Wirganovicz, uma das acusadas pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, assassinado aos 11 anos, em abril de 2014, em Três Passos, Noroeste do Rio Grande do Sul. Edelvânia foi condenada pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver com pena de 22 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. A decisão é do Juiz de Direito do 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior.

Ao indeferir o pedido da defesa de Edelvânia, o magistrado considerou a natureza dos crimes praticados, a alta pena, o elevado saldo de pena pendente de cumprimento e a distância temporal até o implemento para progressão ao regime ao aberto, previsto somente para maio de 2024. Além disso, a Justiça afirma que ela não preenche outros pré-requisitos para a concessão da prisão domiciliar.

"Também não se está diante de apenada acometida de doença de natureza grave, a permitir a sua inclusão no referido sistema ou a concessão de prisão domiciliar (afora as hipóteses do art. 117 da LEP, somente é cabível em casos excepcionais, dentre as quais está a doença grave, que deve estar cabalmente demonstrada, acompanhada da comprovação da impossibilidade de tratamento no interior de estabelecimento prisional)", destacou.

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Com o indeferimento, o juiz determinou mais uma vez que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) realize a remoção da presa ao semiaberto. A progressão de pena para esse regime foi deferida no dia 6 de maio. No entanto, Edelvânia segue recolhida em presídio de regime fechado.

Antes do pedido de inclusão no monitoramento, a defesa da presa já havia solicitado a transferência dela para o Presídio Estadual de Frederico Westphalen, mais próximo da cidade de Cristal do Sul, onde Edelvânia possui familiares. Porém, os pedidos foram negados pelo Juiz de Direito da Central de Transferência de Presos, Alexandre de Souza Costa Pacheco e pela Juíza de Direto da Comarca de Frederico Westphalen, Lisiane Cescon Castelli.

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