Saúde

RS chega a 60 mortos por dengue em 2022

Estado já registrou 47.828 casos da doença
Publicado: 01/07/2022 às 09:03 | Atualizada: 03/07/2022 às 23:54
Mitiel da Luz

O Rio Grande do Sul chegou a 60 mortos por dengue em 2022, segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES). O município de São Leopoldo registrou, nessa quinta-feira (30), mais um óbito pela doença.

Ainda de acordo com os dados da SES, são 47.828 casos de dengue em território gaúcho. Outras 8.262 notificações ainda estão sendo investigadas.

Os registros de óbitos e casos de 2022 são os maiores já registrados na série histórica da dengue no RS. Ano passado, foram 10 mil casos e 11 mortes, enquanto em 2020 foram 3 mil casos e três pessoas que não resistiram.

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Novo Hamburgo é o município gaúcho com mais mortes pela dengue este ano (oito), seguido de Igrejinha (seis) e Horizontina (cinco). Em Porto Alegre, quatro pessoas morreram.

Hospitalizações

Em dengue.saude.rs.gov.br, o painel da SES traz, além dos casos e óbitos, o monitoramento do número de pessoas hospitalizadas no momento em virtude da doença. Pelo acompanhamento, 22 pessoas estão neste momento internadas, sendo um adulto em leitos de UTI.

Sobre a dengue

Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

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