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Agosto Lilás: campanha visa conscientizar sobre violência contra à mulher

O objetivo da iniciativa é sensibilizar a população sobre a importância do assunto e divulgar canais de denúncia
Publicado: 02/08/2022 às 10:37 | Atualizada: 04/08/2022 às 23:36
Sabrina Borges

 O mês de agosto começou e com ele, uma das campanhas mais importantes do ano, o Agosto Lilás. A campanha visa combater a violência doméstica, promover debates sobre o tema e divulgar e incentivar que denúncias sejam realizadas. 

O mês de agosto é dedicado à campanha porque é o mês de aniversário da Lei Maria da Penha, sancionada no dia 7 de agosto de 2006. A Lei é uma homenagem à mulher que ficou paraplégica em consequência das agressões do marido e que se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica.

A campanha se mostra extremamente importante, dado os números de violência que seguem sendo registrados. No Rio Grande do Sul, já foram registrados 15.217 casos de ameaça esse ano, apenas de janeiro a junho. Casos de lesão corporal foram 8.743, estupros foram 1.045. Neste mesmo período, foram consumados 55 feminicídios no estado e 114 tentativas de feminicídio. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do RS, e estão disponíveis no Indicadores da Violência Contra a Mulher - Lei Maria da Penha.

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Em Camaquã, o mesmo relatório mostra que 90 mulheres foram ameaçadas no período de fevereiro a junho de 2022. Além disso, 45 sofreram lesão corporal e 6 foram estupradas no município.

Os dados são alarmantes, principalmente quando consideramos que esses são os casos que chegam até a polícia. Existem muitas mulheres que são vítimas de violência doméstica e que não denunciam, seja por medo, vergonha, falta de segurança financeira, de uma rede de apoio, por amar o companheiro e acreditar em uma mudança, enfim, por diversos motivos. 

Mas vale ressaltar que é extremamente importante buscar ajuda em casos de violência. Normalmente as agressões começam de forma verbal, depois passam para as agressões, que tendem a ficar piores com o tempo. E as vítimas acabam ficando presas em um ciclo de violência interminável, em que são ameaçadas ou agredidas e depois são cobertas de “carinho e desculpas”, até que as novas agressões começam novamente. 

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É importante saber que existe uma rede de apoio para contribuir nessas situações. Mesmo que a mulher não tenha apoio familiar, existem profissionais qualificados para contribuir na busca de soluções para ela e para a família. Os acolhimentos são feitos de forma anônima, ou seja, apenas a equipe de profissionais envolvida no caso que vai saber a identidade das vítimas.

Então, se você, ou alguém próximo está passando por uma situação de violência, busque ajuda. É possível pedir através do número 180, para a Central de Atendimento à Mulher. Se a violência estiver acontecendo, é possível telefonar para o 190, que a Brigada Militar vai se deslocar até o local e prestar socorro. Se a violência já ocorreu deve-se informar a Polícia Civil e fazer um Boletim de Ocorrência e solicitar as medidas protetivas.

 Confira os dados de Indicadores da Violência Contra a Mulher - Lei Maria da Penha - de janeiro a junho de 2022:

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