Justiça

Prefeito de Bagé e mais quatro pessoas são denunciados pelo Ministério Público por corrupção passiva

Esquema de "rachadinhas" teria ocorrido entre 2008 e 2012, período em que Divaldo Lara (PTB) ainda era vereador do município
Publicado: 10/08/2022 às 16:12 | Atualizada: 12/08/2022 às 23:06 | MP-RS / Edição: Redação BJ News
Redação BJ News

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou, nessa terça-feira (9), o prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), a esposa dele, um secretário e outras duas pessoas por crimes de corrupção passiva praticados entre 2008 e 2012 no município. Segundo o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo Fronteira Oeste, Diogo Taborda, os denunciados receberam parte dos salários de servidores. A popular “rachadinha” somou mais de R$ 50 mil em prejuízo às vítimas conjuntamente. O esquema foi descoberto por meio de delação premiada. 

Em 2008, na época em campanha para vereador, Lara solicitou apoio político a uma das vítimas prometendo, em troca, nomeação para cargo comissionado na Câmara de Vereadores. O acordo previa que a vítima, depois de empossada, o que ocorreu em 2009, entregasse mensalmente parte do salário ao atual secretário de Bagé, que é sobrinho de Lara e consta como denunciado, além de parte do valor de diárias para cursos.

Já em 2011, o atual prefeito, então como vereador de Bagé, indicou para nomeação uma pessoa para um cargo na 7ª Coordenadoria Regional de Saúde do município. Ela também passou a entregar parte do seu salário em dinheiro para outras três pessoas sob ordem do então vereador. Além disso, entre o final de setembro e início de outubro de 2011, a esposa do atual prefeito e um dos denunciados foram até a casa da vítima e solicitaram que ela fizesse um empréstimo em seu nome para que fosse repassado ao então vereador e atual prefeito de Bagé.

Conforme a denúncia, Lara, durante o período de 2008 a 2012 dirigiu a atividade dos demais acusados que atuavam sob seu comando nas rachadinhas. “O denunciado agiu com violação de dever inerente ao cargo, visto que era vereador de Bagé e tinha obrigação de manter proba conduta funcional, com observância aos princípios da administração pública, em especial à legalidade e à moralidade”, explica o promotor de Justiça Diogo Taborda.

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