Justiça

Mulher é condenada a 15 anos de prisão por homicídio do ex-marido em Novo Hamburgo

Tribunal do Júri ocorreu 17 anos após o crime
Publicado: 01/11/2023 às 09:10 | Atualizada: 03/11/2023 às 21:55 | Ascom TJRS / Edição: Redação BJ News
Redação BJ News

Após dois dias de julgamento, o Tribunal do Júri da Comarca de Novo Hamburgo condenou, na noite dessa terça-feira (31) Adriana Guinthner, acusada de matar a tiros o ex-marido, escrivão judicial Paulo César Ruschel.

A sentença foi proferida pela juíza de Direito Anna Alice da Rosa Schuh por volta das 20h30. Em consonância com o veredito dos jurados, a magistrada determinou que a ré cumpra pena de 15 anos e nove meses de reclusão em regime inicial fechado, pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Adriana, que respondia ao processo em liberdade, teve prisão decretada pela juíza.

A sessão do júri começou na segunda-feira (30), e seguiu até o início da madrugada, antes de ser interrompida. No primeiro dia de trabalhos no Foro da cidade, foram tomados os depoimentos de dez testemunhas, cinco de defesa, cinco de acusação. Dois peritos passaram pelo procedimento de acareação. Na retomada, hoje pela manhã, a ré foi interrogada em plenário por cerca de duas horas, e também passou por acareação com uma testemunha. Procedimentos que foram seguidos das manifestações de acusação e defesa, da reunião dos jurados e leitura da sentença.

Atuaram pelo Ministério Público os promotores de Justiça Robson Jonas Barreiro e Eugênio Paes Amorim. A Assistência de Acusação ficou a cargo dos advogados Elaine Noedi Ludvig Haubert e Fábio André Adams dos Santos. Pela defesa da ré atuaram os advogados Jader da Silveira Marques, Leonardo Sagrilo Santiago, Casseano Barbosa e Pamela Aquino.

Caso

O crime aconteceu na madrugada do dia 22 de outubro de 2006, no bairro Pátria Nova, em Novo Hamburgo, conforme a denúncia no processo. Adriana Guinthner, mediante disparos de arma de fogo, matou a vítima Paulo César Ruschel. Ela teria concorrido para a prática do ato ao planejar previamente sua execução, bem como facilitar o ingresso dos executores na casa e no quarto onde a vítima dormia. O motivo seria a possibilidade da ré de perder uma melhor condição de vida que tinha com a vítima, assim como a frequência constante a festas, dinheiro, disponibilidade do automóvel usado por ela e a possibilidade de percebimento da pensão pela morte do escrivão judicial.

Inscreva-se em nosso novo canal do YouTube ACESSE AQUI!

Para receber as notícias gratuitamente e em tempo real participe do nosso super grupo no WhatsApp, clicando aqui!

Ou participe do nosso grupo no Telegram clicando aqui!

Ouça AQUI a web rádio do Blog do Juares!

Siga o Blog do Juares no Google News e recebe notificações das últimas notícias em seu celular, acessando aqui!

Eleição

Ministro do STF André Mendonça é eleito para o TSE

Ministro Alexandre de Moraes deixa a corte eleitoral em junho

Ontem

TSE retoma na terça-feira julgamento sobre cassação de Moro

Plenário começou a analisar recursos contra decisão do TRE do Paraná

Ontem
Atos antidemocráticos

Supremo condena mais 10 pessoas pelos atos do dia 8 de janeiro

São 216 acusados de invadir e depredar sedes dos Três Poderes

1 semana atrás

Justiça manda prender motorista de Porsche que causou acidente com morte em SP

MP entrou com pedido pela prisão, que já havia sido negada duas vezes

1 semana atrás

Prazo para emitir e regularizar título de eleitor termina dia 8

Data também vale para transferências de domicílio eleitoral

2 semanas atrás

Ex-policial é condenado a 28 anos de prisão por matar ex-mulher na frente do filho em Porto Alegre

Crime aconteceu no dia 11 de dezembro de 2018 no bairro Ipanema

3 semanas atrás