Caminho pela rua vaga e densa,
Sento-me num banco ali perto
Penso a respeito do que a vida pensa
E percebo que estou num deserto.
Fecho os olhos e ouso um clamor.
Revolvo-me e não vejo ninguém
A voz pede que eu cante um louvor
E reze uma oração também.
A voz pede que eu tenha mais amor
E que eu brilhe como o sol do dia
E que eu espalhe pela vida a maior alegria.
A voz que fala é a do Senhor Deus
Ele pede que a humanidade tenha amor
E que ninguém guarde do próximo qualquer rancor.
- Douglas Ebel Klug -