O dia nasce, passa
E descansa nas noites
Tão pouco quer que se faça
Em meio ao mundo de açoites.
Poderia ser diferente,
Belo e tão perfeito.
Isso foge do consciente
Me diz que nada pode ser feito.
Experiência individual
De cada dia e cada ser.
Tão pouco e tão banal
A solidão de meu viver.
Diz: “de cabeça para baixo
Anda o mundo a existir”.
Numa paisagem em um faixo
Da meiga luz a sorrir.
Douglas Ebel Klug