Na manhã desta sexta-feira (9) foi constatado o furto de uma câmera do sistema de videomonitoramento em Camaquã. O equipamento de vigilância estava afixado em um poste na esquina da Avenida José de Souza Castro com a Rua Marcírio Dias Longaray, na ponte da Getúlio, entre os bairros Getúlio Vargas e Olaria. Pelo menos mais uma câmera já havia sido furtada anteriormente, também no bairro Getúlio Vargas.
Pela manhã, a Brigada Militar esteve no local e registrou o fato em boletim de ocorrência policial. Uma equipe do órgão responsável da Prefeitura Municipal também esteve no local e recolheu o suporte de sustentação da câmera.
No início do mês de janeiro de 2016 foi concluída a instalação de 25 câmeras de videomonitoramento distribuídas em pontos considerados de maior necessidade da cidade, indicados pela Brigada Militar durante reuniões realizadas ao longo do desenvolvimento do projeto com outros órgãos participantes. O custo do sistema foi de R$ 999.789,71 mil, com recursos próprios do município e do Ministério das Cidades.
Durante o mês de dezembro de 2015, a empresa Guaíba Telecom iniciou e concluiu os trabalhos de instalação do sistema de videomonitoramento. Foram utilizados mais de 20 quilômetros de cabos de fibra óptica, onde trabalharam cerca de 15 funcionários se revezando durante três turnos.
Também em dezembro de 2015, policiais militares receberam instrução para operar o sistema das câmeras de videomonitoramento em Camaquã. Nesse meio tempo, o governador do RS Ivo Sartori afirmou que seriam chamados 500 PMs aposentados para trabalharem no videomonitoramento, em serviços administrativos e em escolas, mas até agora ninguém foi chamado para Camaquã. Portanto, um ano e meio depois da instalação, nada de manter o sistema funcionando 24 horas. Inclusive em Camaquã têm PMs aposentados aguardando para serem chamados. A central de monitoramento fica no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal, na Rua Olavo Moraes, nº 1.070,
Desde a instalação dos equipamentos a única operacionalidade é através de imagens que são visualizadas pelo policial militar de plantão no quartel de Camaquã, através de espelhamento das imagens, o qual tem outras diversas atribuições além de cuidar das câmeras em um único monitor.