Foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Camaquã que nesse domingo (24), por volta das 14 horas, um homem entre 30 e 40 anos, de iniciais P.R.C., estava sendo atendido no Hospital Nossa Senhora do Carmo, em Tapes, por estar embriagado e com sinais de uso de entorpecentes, quando ele começou a perturbar a tranquilidade das demais pessoas que estavam no local.
Em um determinado momento, o porteiro do hospital, o senhor Flaviano Hass, de 62 anos de idade, tentou conter este homem e o agarrou, fazendo um esforço físico muito grande para conseguir retirar o homem do local, momento em que Flaviano Haas teve uma parada cardiorrespiratória. Ele foi imediatamente atendido no hospital, mas acabou falecendo.
A Brigada Militar foi solicitada para comparecer no local, mas naquele momento apresentava uma vítima de Maria da Penha na DPPA Camaquã. Ao retornarem para Tapes, os policiais militares foram até o hospital averiguar os fatos e conduziram P.R.C. até a DPPA Camaquã, onde foi relatado o que havia acontecido.
Segundo informações da Brigada Militar na DPPA, o senhor Flaviano Haas sofria de problemas cardíacos e que a direção do hospital já havia colocado na função de porteiro para não fazer esforço extremo. A autoridade policial plantonista, por entender que o que aconteceu foi uma fatalidade, que P.R.C não foi o causador da morte do porteiro, determinou que a DPPA Camaquã efetuasse o registro de ocorrência como fato principal “Outros Crimes”, formalizando o depoimento dos PMs, mas não foi possível formalizar o depoimento de P.R.C., pois havia sido medicado e mais o efeito do álcool, estava totalmente dopado.
O Registro será encaminhado para a Delegacia de Polícia de Tapes, que irá realizar as investigações para averiguar a sequencia de como tudo aconteceu e o grau de envolvimento de cada um dos agentes envolvidos.