O mês de maio apresentou recuo no nível de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) no Rio Grande do Sul se comparado ao mesmo mês do ano passado, conforme pesquisa da Fecomércio-RS. Os dados divulgados nesta sexta-feira (8) mostram que o percentual ficou em 67,5% contra 71,1% de 2017. No entanto, na comparação com abril/2018 (65,7%), o indicador sofreu aumento. De acordo com a pesquisa, essa foi a primeira alta do ano no índice de famílias endividadas na comparação com o mês anterior. A Peic pode ser acessada aqui.
O percentual de famílias gaúchas com dívidas, apesar de mais elevado que a média histórica, ainda permanece em nível confortável. “A recuperação do mercado de trabalho, ainda que com mais força em vagas informais, e a manutenção das taxas de juros em patamares baixos, contribuem para que a situação não seja considerada crítica”, destacou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Em maio/2018, houve queda no indicador que mede a parcela da renda comprometida com dívidas, na média em 12 meses, atingindo 31,3%. O tempo de comprometimento da dívida no período de 12 meses apresentou leve redução, para 7,5 meses. O cartão de crédito permanece com o maior peso na formação do endividamento dos gaúchos (82,9%), seguido por crédito pessoal (19,5%), carnês (15,6%) e cheque especial (9,0%).
O percentual de famílias com dívidas em atraso caiu na comparação interanual, saindo de 36,3% em maio/2017 para 31,6% em maio/2018. De acordo com a pesquisa, a recuperação do mercado de trabalho tem contribuído para que as famílias regularizem as dívidas em atraso. Contudo, o índice daqueles que pagam suas contas após vencimento permanece acima dos dados revelados nas últimas pesquisas. A ocupação em vagas informais e por conta própria, que imprimem certa instabilidade à renda, justificam parte deste cenário.
Já o número de pessoas que não terão condições de honrar suas dívidas vencidas no prazo de 30 dias apresentou queda, saindo de 12,1% em maio/2017 para 9,4% em maio/2018. Segundo a pesquisa da Fecomércio-RS, a redução deste percentual está condicionada, entre outros fatores, à melhora do mercado de trabalho, com aumento de pessoas ocupadas.
Geral
Dados divulgados nesta sexta-feira (8) mostram que o percentual ficou em 67,5% contra 71,1% de 2017
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