Oficialmente, o Inter não responderá a entrevista de Maicon. Porém, nos bastidores, há o entendimento que, embora tenha havido excessos de ambos os lados (como a valsa de Eduardo Sasha no Gauchão de 2016 e a música do “minuto de silêncio” cantada pelos gremistas após o título da Libertadores no ano passado), o Grêmio “institucionalizou” a provocação quando usou as contas oficiais de suas redes sociais para repercutir as brincadeiras entre os jogadores.
A tentativa de invasão - ou visita, na versão gremista - de Renato Portaluppi ao vestiário colorado após o Gre-Nal de domingo também é citada como algo “inédito” e inaceitável.
“O Gre-Nal já terminou. Conquistamos uma vitória importante. Não vamos trazer coisas do passado, pois não vão acrescentar nada. Temos que dar exemplo ao nosso torcedor para que a gente possa pedir bom comportamento na próxima partida”, enfatizou o presidente Marcelo Medeiros. Ele se negou a comentar as declarações de Maicon. Disse apenas que, se for preciso, falará com Romildo Bolzan, que é o presidente do Grêmio.
Como os jogadores ganharam dois dias de folga após a vitória no clássico 217, disputado no Beira-Rio, só se reapresentam nesta quarta-feira para começar os treinos visando o jogo contra a Chapecoenese, na próxima segunda-feira, em Chapecó. Depois do trabalho, um jogador dará entrevistas. A direção escolherá um que evite aumentar a polêmica.