O homem, de 28 anos, apontado como alvo dos criminosos que mataram por engano o jovem Gabriel Vilas Boas Minossi, 19 anos, no Hospital Centenário, em São Leopoldo, está foragido. Na tarde de sexta-feira, o homem se recusou a receber atendimento médico e abandonou a casa de saúde.
Ele deixou o sistema prisional em 16 de outubro devido à falta de vagas no regime semiaberto. Na sexta-feira, ele deveria ter se apresentado à Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), para colocar a tornozeleira eletrônica. Ele foi condenado a mais de dez anos de prisão por homicídio qualificado e cumpriu parte da pena em regime fechado.
Enquanto isso, a Polícia Civil aprofunda as investigações sobre o crime: dez nomes de possíveis suspeitos de terem executado por engano Minossi já foram identificados. Na manhã desta segunda-feira, o titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa DPHPP) de São Leopoldo, delegado Alexandre Quintão, optou por não revelar as linhas de investigação para não prejudicar o trabalho policial.
Na invasão do hospital, um dos criminosos, com um fuzil, ficou na portaria. Outros dois procuraram o alvo que havia sido internado após ser baleado na última quarta-feira em um confronto na Vila Brás, em São Leopoldo. Chegando em um dos quartos do Hospital, a dupla armada de pistolas calibre 9 milímetros disparou mais de 20 tiros. Eles não chegaram a entrar no local, atirando de longe.
Imagens das câmeras de monitoramento do estabelecimento hospitalar registraram a ação criminosa. A fuga dos atiradores ocorreu em um Ford New Fiesta, de cor prata, onde aguardava um quarto cúmplice. O veículo, em situação de roubo, foi localizado na tarde de sexta-feira abandonado na rua Adolfo Bezerra de Menezes, no bairro Vicentina. O automóvel foi periciado em busca de impressões digitais.
