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Eclipse total da lua em 20 janeiro será o último até 2021

Fenômeno será total no Brasil por uma hora a partir das 02h41min

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14/01/2019 - 14h57min Correio do Povo / Foto: Kazuhiro Nogi / AFP / BJ Corrigir

Os habitantes das Américas, de grande parte da Europa e da África ocidental poderão observar um eclipse total da lua em 20 ou 21 de janeiro, dependendo da localização, que será o último do tipo até 2021. Para a América do Norte e do Sul, o eclipse total ocorrerá no início da noite do dia 20 ou início da manhã, enquanto na Europa e na África será visto pouco antes do nascer do sol no dia 21. Mais a leste do planeta, o fenômeno será pouco visível porque será durante o dia.

A lua cheia estará na sombra da Terra entre às 03h34min e às 06h51min GMT (01h34min e 04h51min no horário de Brasília). Durante a primeira hora, ela será lentamente "comida" pelo lado esquerdo. O eclipse será total por uma hora a partir das 04h41min GMT (02h41min de Brasília), de acordo com os horários fornecidos pela NASA. A fase total do eclipse será três quartos de hora mais curta que a do grande eclipse de julho de 2018, que continuará a ser o mais longo do século XXI.

Durante o eclipse total, o satélite natural da Terra não será completamente invisível, mas aparecerá vermelho. Isso ocorre porque os raios do sol não o alcançarão diretamente e, em vez disso, uma pequena parte dos raios vermelhos se filtrará através da atmosfera da Terra e se refratará sobre a lua. "É a última chance, por um bom tempo, de ver um eclipse total da lua", disse à AFP Bruce Betts, cientista da Planetary Society, uma organização americana de astronomia. O próximo eclipse total será em maio de 2021. Outros parciais ocorrerão antes.

Os eclipses totais da lua podem ocorrer duas ou três vezes por ano. Acontecem quando a Terra fica posicionada exatamente entre o sol e a lua. É necessário que o céu esteja claro para observar o fenômeno. Muitas vezes as nuvens estragam o show. Os fãs da astronomia poderão comparar as pequenas variações do tom vermelho da lua neste momento.

"Tudo depende do que está na atmosfera", diz Bruce Betts. "Assim como os pores-do-sol mudam de cor de um dia para o outro, os eclipses variam de acordo com as partículas na atmosfera, ou se há uma erupção vulcânica, por exemplo". Nenhum telescópio é necessário para aproveitar o eclipse. Para ver as crateras da lua, o planetólogo lembra que um simples par de binóculos pode ser suficiente.

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