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Moradores de Três Passos festejam o resultado do julgamento

Com o fim do júri, os moradores abraçaram e agradeceram aos promotores em nome de Bernardo

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15/03/2019 - 23h42min Correio do Povo / Foto: Mauro Schaefer Corrigir

Assim que souberam do veredicto, pessoas que estavam do lado de fora do Fórum de Três Passo reuniram-se e fizeram uma oração em nome de Bernardo Boldrini. Logo em seguida, quando os promotores do caso, Bruno Bonamente, Ederson Vieira e Silvia Jappe, saíram do local foram muito aplaudidos e várias pessoas lhes agradeceram. Ao mesmo tempo que havia a celebração com o resultado final, ao lado, saíram as vans da Superintendência dos Serviços Penitencários (Susepe) com os condenados. Nesse momento, as emoções inverteram-se e muitos gritaram “assassinos”, conforme os veículos passavam. 

Como combinado antes, houve uma caminhada do Fórum até a residência onde Bernardo vivia. O imóvel se encontra desocupado e a fachada tornou-se um mural, com diversos cartazes pedindo justiça. Antes dessa manifestação, a mobilização ocorreu na frente do prédio do Fórum. Muitas pessoas, de todas as idades, foram chegando ao local, com faixas e camisetas. 

O anúncio das penas foi precedido de muita expectativa das pessoas que estavam na sala do júri e na rua em frente ao Fórum. Algumas estavam aguardando em uma fila para entrar no salão. Em princípio, o anúncio seria feito às 18h, porém o prazo passou para 18h30min e, por último, para as 19h. Ao entrar na sala, a juíza olhou diretamente para os réus. Em seguida, a magistrada começou a ler a condenação de cada um. Ao mesmo tempo, do lado de fora, as pessoas aprovavam e aplaudiam a cada explicação da juíza.

Crime chocante

Desaparecido em 4 de abril de 2014 em Três Passos, Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi encontrado morto dez dias depois no interior de Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de distância. O corpo estava dentro de um saco plástico, enterrado em um matagal às margens de um riacho. No dia seguinte, a Polícia prendeu Graciele, Boldrini e Edelvânia. Evandro foi preso em maio, após investigações que apontaram que ele ajudou a fazer a cova. A causa da morte do menino teria sido a superdosagem do Midazolam, medicamento presente no estômago, no rim e no fígado da vítima, de acordo com laudos periciais.

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