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Caminhoneiros do RS divergem sobre apoio a manifestação pró-Bolsonaro

Ato em apoio ao governo também gera opiniões distintas entre políticos do PSL e apoiadores do governo

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22/05/2019 - 10h19min Corrigir

Os caminhoneiros do Rio Grande do Sul divergem sobre a participação nas manifestações previstas para o próximo domingo (26) em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Se de um lado, integrantes da categoria pretendem ir às ruas como voto de confiança ao governo, de outro, parte do grupo não vê motivo para isso. A aderência ao ato só deve ser conhecida no dia da mobilização. O ato também gera opiniões distintas entre políticos do PSL e apoiadores do governo.

De acordo com o presidente da Associação dos Caminhoneiros de Soledade, Felipe Corneli, não houve convite oficial da instituição aos integrantes já que o ato é político. No entanto, ele estima que mais da metade do grupo — formado por 120 profissionais — deve aderir a manifestação.

Sem citar uma medida positiva específica tomada pelo governo a favor da categoria, Corneli defende a participação no protesto como voto de confiança:

— O que sentimos é que (o presidente e os ministros) estão a favor dos caminhoneiros, estamos avaliando. Estamos apostando no governo, tomara que dê certo — justifica. 

Já o presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado (Fecam), André Costa, afirma que não viu movimentação de sindicatos ou associações da categoria para aderir a manifestação. 

— O que temos observado é que, nos grupos de WhatsApp que acompanhamos, alguns membros se manifestaram em apoio a mobilização de domingo, mas não disseram exatamente se participariam (do ato) ou não — afirma. — Foram algumas pessoas, mas dá para dizer que, nas conversas que vi, (o apoio) não teve muito eco. Efetivamente, só iremos saber no dia (da manifestação). 

O líder da Fecam também afirma que o órgão não tem como atribuição convocar os integrantes para esse tipo de manifestação.

Tabela do frete

A categoria chegou a ameaçar paralisar as atividades nos últimos meses devido ao preço do diesel. Um ano após a greve que parou o país em maio de 2018, os autônomos ainda esperam Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, conhecida como tabela de frete, deve ser divulgada pelo governo no dia 20 de julho. A criação da tabela foi uma das exigências dos caminhoneiros para encerrarem a greve do ano passado. 

A definição vai valer durante o segundo semestre de 2019. Se a decisão do governo for insatisfatória, no entanto, Corneli acredita que o grupo vai mudar de opinião: 

— Aí vamos ter que fazer greve de novo — sustenta.

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