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Irã faz ameaça em caso de ataque americano

Manifestação ocorre depois que o presidente americano cancelou ataques de retaliação contra a República Islâmica

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22/06/2019 - 11h51min Corrigir

O Irã advertiu os Estados Unidos, neste sábado (22), que qualquer ataque promovido contra seu território resultará em consequências devastadoras para os seus interesses estadunidenses na região. A manifestação ocorre depois que o presidente americano cancelou ataques de retaliação contra a República Islâmica.

"Atirar uma bala em direção ao Irã irá provocar a destruição dos interesses da América e de seus aliados" na região, declarou o general de brigada Abolfazl Shekarchi, porta-voz do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas iranianas em uma entrevista à agência Tasnim.

O presidente americano Donald Trump disse ontem que cancelou no último minuto ataques contra o Irã para evitar um número alto de vítimas, mas manteve ameaças de represálias contra Teerã, que abateu um dia antes um drone dos Estados Unidos. "Estávamos armados e prontos para revidar (na) noite (de quinta para sexta-feira) contra três locais diferentes quando perguntei quantas (pessoas) iriam morrer", contou no Twitter.

Apesar de repetirem que não querem uma guerra, vários incidentes no Golfo geram temor diante de um confronto direto entre Estados Unidos e Irã. Trump reafirmou que não quer a guerra com o Irã, mas garantiu que, se ela acontecesse, causaria "uma aniquilação como nunca vista antes".

Sobre o drone abatido, o Irã alega ter "provas irrefutáveis" de que o aparelho entrou no espaço aéreo e escreveu ao secretário-geral e ao Conselho de Segurança da ONU para denunciar uma ação "de provocação" dos EUA. Washington afirma que a aeronave foi atingida no espaço aéreo internacional e pediu a reunião no Conselho de Segurança da ONU.

Diante de escalada, as companhias aéreas KLM, Qantas, Singapore Airlines, Malaysia Airlines e Lufthansa acompanharam as empresas americanasoptando por evitar voar sobre o Golfo de Omã e o Estreito de Ormuz, um ponto de passagem estratégico para o fornecimento global de petróleo na região do Golfo. As tensões não pararam de aumentar desde a retirada americana, em maio de 2018, do acordo internacional sobre a energia nuclear do Irã, seguida pela reintrodução das sanções contra o Irã. A situação piorou com ataques a petroleiros na região do Golfo em maio e junho, e dos quais Washington acusa Teerã, que nega.

No domingo, o ministro britânico encarregado do Oriente Médio, Andrew Murrison, visitará o Irã para discutir com as autoridades as tensões crescentes no Golfo, anunciou neste sábado o ministério das Relações Exteriores.

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