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Mulher queimada em acidente com lareira em Vera Cruz tem "pouca perspectiva de sobrevida", diz enfermeira

Ela teve cerca de 80% do corpo queimado, e um sofá da residência também foi atingido pelas chamas

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29/07/2019 - 14h43min Corrigir

O estado de saúde da mulher de 40 anos que sofreu um acidente com uma lareira ecológica – que dispensa o uso de lenha ou gás – em Vera Cruz, no Vale do Rio Pardo, interior do Rio Grande do Sul, segue "muito grave" na manhã desta segunda-feira (29). A informação foi repassada pela enfermeira Léia Bertoglio, que trabalha no setor de queimados do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, onde a paciente foi internada.

Um procedimento adotado no atendimento evitou que a paciente tivesse que amputar os braços. "O sangue está circulando melhor, mas é um caso muito grave, com pouca perspectiva de sobrevida", lamenta.

Segundo os bombeiros de Vera Cruz, o acidente aconteceu por volta das 18h deste sábado (27) na casa da paciente. Ela teve cerca de 80% do corpo queimado, e um sofá da residência também foi atingido pelas chamas. Na residência, havia também um homem e uma criança, e os dois saíram ilesos.

Com queimaduras de terceiro grau, a mulher foi socorrida pelos bombeiros e encaminhada para o Hospital Santa Cruz. Devido à gravidade do caso, foi transferida para o Cristo Redentor. Lá, foi submetida a uma escarotomia – procedimento cirúrgico que remove tecidos desvitalizados.

"Ela chegou na madrugada de sábado para domingo à nossa UTI. O prognóstico é muito ruim. Foi feita uma escarotomia, um tipo de corte nos membros superiores e inferiores, então isso ajudou a circulação, porque o corpo com queimaduras de terceiro grau fica muito endurecido, prejudica muito a circulação sanguínea", explica a profissional de saúde.

Riscos da lareira ecológica

A enfermeira alerta sobre o risco do uso da lareira ecológica, que utiliza a etanol. Segundo Léia, casos de pacientes que sofrem queimaduras com lareiras ecológicas são registrados em uma proporção muito maior que acidentes com lareiras comuns.

"Com a lareira normal, à lenha, recebemos um caso a cada 10 anos, eu acho, e com essa lareira ecológica, em dois meses, recebemos três, fora outros casos que soubemos, e que tivemos anteriormente", afirma.

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