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Alvorada é a sexta cidade mais violenta do Brasil, mostra Atlas da Violência

Conforme o estudo, taxa de homicídios cresceu 4,2% no país de 2016 para 2017

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06/08/2019 - 10h58min Corrigir

O município de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, foi o sexto mais violento do Brasil em 2017, com taxa de 112,6 homicídios para cada 100 mil habitantes. O dado é do Atlas da Violência 2019, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo o Atlas, a lista das cidades mais violentas é encabeçada por Maracanaú, no Ceará, que teve taxa de 145,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes. A relação continua com Altamira (PA), São Gonçalo do Amarante (RN), Simões Filho (BA), Queimados (RJ), Alvorada (RS), Porto Seguro (BA), Marituba (PA), Lauro de Freitas (BA), Camaçari (BA), Caucaia (CE), Nossa Senhora do Socorro (SE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Marabá (PA), Ananindeua (PA), Fortaleza (CE), Mossoró (RN), Vitória de Santo Antão (PE), Rio Branco (AC) e Eunápolis (BA).

Conforme o levantamento, a taxa de homicídios no Brasil aumentou 4,2% de 2016 para 2017, chegando ao recorde de 31,6 mortes para cada 100 mil habitantes. Em números absolutos, o país teve 65.602 assassinatos em 2017, 4,9% a mais do que no ano anterior.

Outros dados do Atlas da Violência 2017

Jovens

A população jovem (15 a 29 anos) foi a principal vítima de homicídios no Brasil, com 35.783 mortos em 2017, sendo 94,4% do sexo masculino. Enquanto a taxa geral está em 31,6 por 100 mil habitantes, a de jovens chega a 69,9 assassinatos para cada 100 mil habitantes.

Em nove unidades da federação, essa taxa passa de 100 mortes por 100 mil habitantes: Rio Grande do Norte (152,3), Ceará (140,2), Pernambuco (133), Alagoas (128,6), Acre (126,3), Sergipe (125,5), Bahia (119,8), Pará (105,3) e Amapá (100,2).

Os assassinatos foram a causa de 51,8% das mortes na faixa etária de 15 a 19 anos. Entre 20 e 24 anos, o percentual chega a 49,4%, e, entre 25 e 29 anos, a 38,6%.

Mulheres

A edição do Atlas da Violência deste ano mostra que a taxa de homicídio de mulheres cresceu acima da média nacional em 2017. Enquanto a taxa geral no país aumentou 4,2% na comparação 2017-2016, a taxa que conta apenas as mortes de mulheres cresceu 5,4%. 

Apesar disso, o indicador continua bem abaixo do índice geral (31,6 casos a cada 100 mil habitantes), com 4,7 casos de mortes de mulheres para cada grupo de 100 mil habitantes. Ainda assim, é a maior taxa desde 2007.  

Em 28,5% dos homicídios de mulheres, as mortes foram dentro de casa, o que o Ipea relaciona a possíveis casos de feminicídio e violência doméstica.

Negros

De cada quatro pessoas assassinadas no Brasil em 2017, três eram negras, de acordo com os dados do Ipea. A taxa de homicídios para esse grupo da população chegou a 43,1 para 100 mil habitantes, enquanto a dos não negros fechou o ano em 16 por 100 mil.

O Instituto aponta que houve uma piora na desigualdade racial nesse aspecto entre 2007 e 2017, já que a taxa cresceu 33,1% para os negros e 3,3% para os não negros. Apenas entre 2016 e 2017, a taxa de homicídios de negros no Brasil cresceu 7,2%.

Em números absolutos, o país registrou 49.524 assassinatos de negros em 2017, um aumento de 62,3% em relação a 2007 e de 9,1% ante 2016. Quando são analisados os não negros, os números absolutos tiveram queda de 0,8% em relação a 2016 e alta de 0,4% perante 2007, fechando 2017 em 14.734 mortes.

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