Economia

Expoagas 2019 promete movimentar R$ 520 milhões em negócios

O evento reunirá 48 mil pessoas entre os dias 20 e 22 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre

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19/08/2019 - 14h18min Jornal do Comércio Corrigir
Tradicional entre o setor supermercadista, a Expoagas 2019 - 38ª Convenção Gaúcha de Supermercados, da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), reunirá 48 mil pessoas ligadas à cadeia do abastecimento, entre os dias 20 e 22 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Para o presidente da Associação, Antônio Cesa Longo, a feira cumpre um importante papel. "Estamos demonstrando a importância e a contribuição que o Rio Grande do Sul deu para o Brasil, através de um sistema cooperativista, associativista, limpo, honesto e transparente. Um modelo excelente para ajudar a fomentar os negócios. Temos esse objetivo na feira. Todos os estados brasileiros estão confirmando suas participações", destaca.
 
Além dos estados brasileiros, a Expoagas contará com a participação de delegações de outros 11 países, se consolidando em um evento de grande magnitude. A expectativa da associação é movimentar pelo menos R$ 520 milhões em negociações entre os 372 expositores e visitantes. "Tudo de tendência, responsabilidade ambiental, saudabilidade terá na feira", afirma. No total, 7 mil CNPJs estarão na Expoagas. 
 
Na programação estão feiras de negócios, que contarão com fornecedores de produtos, equipamentos e serviços para o varejo, além da apresentação de mais de 800 novidades ao mercado. "O foco é praticidade e saudabilidade, a preocupação com produtos naturais. O Brasil vive esse problema: a falta de renda vem atrasando essa preocupação com a saudabilidade. Existe a consciência, mas falta a renda", salienta o presidente da Agas.
 
E como a Expoagas busca tradicionalmente trazer as tendências e hábitos de consumo dos gaúchos, neste ano, conta com crescimento no número de expositores de alimentos com apelo saudável, como tapiocas, produtos orgânicos e barras de cereais. Conforme Longo, a entrada desses produtos nas compras dos gaúchos será um processo gradual de qualificação.
Conforme a Agas, a maioria dos expositores está retornando ao evento. A empresa Girando Sol é uma das tradicionais participantes. Segundo o diretor Gilmar Borscheid, a marca têm destaque anual, sendo a terceira empresa mais vezes premiada no Carrinho Agas.
 
Fabricante de produtos de limpeza, a Girando Sol existe desde 1991 e tem sede em Arroio do Meio (RS). A participação na feira, segundo Borscheid, possibilita a aproximação com os clientes. "É o momento de apresentarmos nossas estratégias e lançamentos, alavancando nossos negócios. Estamos otimistas e confiantes no fechamento de grandes negócios." Ele reitera que a modernização na linha de produtos, com destaque para a nova linha de limpadores perfumados, os neutralizadores de maus odores, que trazem sensações de bem-estar e aconchego para os ambientes da casa.
 
A Friolack, que possui uma linha extensa de produtos derivados do leite. também tem presença tradicional na feira. Localizada em Chapada, no Sul do Estado, apresentará seus lançamentos, além de queijos premiados.
 
O diretor comercial Rodrigo Giacomini acredita que o evento é uma das mais eficientes oportunidades de fazer negócios. "Buscamos criar e reforçar vínculos com clientes e parceiros", enfatiza.

Agas discute a possibilidade de venda de medicamentos sem necessidade de receitas nos supermercados

Em aposta aos conceitos de liberdade econômica defendidos pelo governo federal, a Expoagas irá fomentar negócios que possibilitam crescimento para empresas do varejo, setor distribuidor e indústria, o que reforçará o setor supermercadista gaúcho e brasileiro. Nesse sentido, a principal reivindicação a ser levantada na feira é a possibilidade de os supermercados comercializarem medicamentos que não necessitam de prescrição médica (anódinos).
 
Para o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, essa possibilidade representa defender a liberdade econômica do setor supermercadista. "Assim como não nos opomos à venda de alimentos e itens de bazar nas farmácias, queremos a liberdade de mercado de comercializarmos medicamentos que não necessitam de receita, e somente estes, nos supermercados", explica.
Segundo ele, estudos mostram que, quando os supermercados venderam medicamentos sem necessidade de receita, esses itens registraram uma queda de, em média, 35% em seu preço. "Isso se dá porque o supermercado já tem uma operação robusta, diversificada e que sabe trabalhar com margens mais apertadas." Conforme o presidente, não haveria grandes mudanças na operação das lojas para a venda dos produtos, apenas a separação adequada dos medicamentos nos estoques e gôndolas.
 
Diferentemente das farmácias, que precisam de farmacêuticos nas lojas, conforme a legislação brasileira, os supermercados não precisariam desses profissionais para a venda de remédios sem necessidade de prescrição. "Prova disso é que remédios populares, como antitérmicos e sais de frutas, por exemplo, estão ao alcance dos consumidores no autosserviço das farmácias. Além disso, podem ser adquiridos por telefone ou internet, sem nenhuma supervisão de farmacêuticos. Queremos essa liberdade para trazer facilidade ao consumidor", afirma Longo.
 
Segundo ele, o consumidor terá acesso facilitado e com menores preços, caso os supermercados possam efetivamente concretizar essa venda de medicamentos. 

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