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Rosto de múmia egípcia é reconstruído com impressão 3D

Iret- Neferet é a primeira múmia do Brasil a ter sua idade cientificamente confirmada; ela deve ter entre 2.495 e 2.787 anos

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24/08/2019 - 13h32min PUCRS Corrigir

A reconstrução facial da múmia Iret-Neferet foi apresentada ao público em 15 de agosto. Uma investigação realizada na Universidade confirmou sua idade, sexo e origem. A peça chegou ao Brasil na década de 1950 e estava em um museu em Cerro Largo (RS).

O trabalho foi concluído pelo designer 3D Cícero Moraes. Ao realizar uma tomografia digital do crânio e usando informações específicas sobre gênero, ancestralidade e faixa etária, ele foi capaz de reconstruir a múmia usando uma impressora 3D. Depois disso, contando com registros e referências forenses, ele usou marcadores que indicaram a espessura dos tecidos moles, reconstrução muscular e projeção nasal, bem como a posição dos olhos e ouvidos: “Assim que as projeções são feitas, iniciamos o processo. de escultura digital. Para finalizar, o rosto recebe pigmentação, o cabelo é adicionado e as roupas são desenhadas com base nos dados fornecidos pelo arqueólogo ”, diz Cícero.

O evento achado sobre a múmia Ireti-Neferet mostrou os resultados da pesquisa realizada pelo Grupo de Identidade Afro-Egípcia da Escola de Humanidades. A sessão abordou a pesquisa interdisciplinar, as contribuições da Odontologia para identificar as datas, determinação do sexo através da craniometria e cranioscopia, bem como o envelhecimento no Egito Antigo (700-300 aC). Técnicas de mumificação tardia, o isolamento de microrganismos, a aproximação facial de Iret-Neferet, a história da medicina no Egito Antigo e o processo de mumificação também estiveram na agenda.

Iret-Neferet

A idade, sexo e origem da múmia foram confirmados após uma investigação de seu chefe que foi conduzida na PUCRS. Iret-Neferet (que significa “olho bonito”) viveu entre 768-476 aC, como mostrado no exame de radiocarbono (C14) realizado nos EUA. A pesquisa mostrou que, após a análise da cabeça, é uma mulher de 42-43 anos, que viveu entre o final do Período Intermediário III do Egito (1070-712) e o início do Período Tardio (Saite-Persa: 712-332). BCE). Os resultados dos testes de radiocarbono indicam que a múmia deve ter entre 2.495 e 2.787 anos de idade. Os registros estavam disponíveis no Museu de Cerro Largo, no Rio Grande do Sul. O estudo foi conduzido pelo Grupo de Estudo de Identidade Africano-Egípcio, da Faculdade de Ciências Humanas da PUCRS, sob a coordenação do Professor Dr. Édison Huttner. Iret- Neferet é a primeira múmia do Brasil a ter sua idade cientificamente confirmada em exame de radiocarbono.

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