Saúde

Lei que autoriza visita de animais a pacientes em hospitais do RS é publicada no Diário Oficial

Visitas são restritas a cães, gatos, pássaros, coelhos, chinchilas, tartarugas e hamsters, e deve obedecer algumas regras

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26/10/2019 - 14h03min Corrigir

A lei que permite que animais de estimação possam visitar pacientes em hospitais do Rio Grande do Sul foi publicada no Diário Oficial do estado, na quinta-feira (24). O projeto de lei 10/2019, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa no início do mês, já está vigor, e será sancionado pelo governador Eduardo Leite na próxima quinta-feira (31).

"Dados científicos comprovam que a presença dos animais com tutores faz com que aquela pessoa que está em recuperação se sinta mais motivada, mais estimulada", diz a secretária de Trabalho e Assistência Social, Regina Becker.

A lei permite a visitação de animais domésticos e de estimação em hospitais privados ou públicos contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida é aprovada até mesmo entre os profissionais da área da saúde.

"A gente já teve visitas de animais mais exóticos, papagaio, passarinho. A gente abre exceção e recebe. O paciente responde de uma forma agradável, fica feliz", comenta a enfermeira Daiane Cunha. "Ele contribui no tratamento da dor, o paciente fica menos ansioso. Traz alguns benefícios na parte comportamental, que mostra para gente que é muito válida a visita do pet."

Veja quais animais são permitidos em ambiente hospitalar:

  • cães
  • gatos
  • pássaros
  • coelhos
  • chinchilas
  • tartarugas
  • hamsters

Outras espécies devem passar por avaliação médica para serem autorizadas.

Instituições da Capital já autorizam a visita de aminais a pacientes internados. Segundo o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, além do São Lucas, o Hospital Conceição e o Independência possuem protocolos que permitem a visita de animais.

Regras para visitas

Além da restrição pelo porte, outras regras devem ser obedecidas nos hospitais do estado. O ingresso deverá ser agendado previamente com cada hospital, o animal deve ser transportado em equipamentos adequados, ele deve ter tomado banho até 24 horas antes da visita e ainda deve estar acompanhado de outro responsável, além do paciente.

A cachorra Nina, por exemplo, é levada porJorge Luiz Gasparini, irmão da aposentada Mara Gasparini da Silva, que está internada no Hospital Mãe de Deus há 15 dias para fazer o tratamento de um câncer de mama. Dentro do hospital, a cadela tem de ser transportada em uma bolsa ou em uma caixa, e sempre com a guia.

"Ela vem tranquila no carro e, quando chega aqui, e estacionamos, ela dá sinais de que vai ver a dona. É bacana, porque são muito próximas. Para ela, tem um significado muito maior, porque, em 14 de agosto, perdeu a mãe e teve o diagnóstico do câncer", conta o irmão.

A chegada da Nina no quarto é uma alegria imensa pra Mara. "Ela é tudo. É o meu remédio."

Companheiras há quase 15 anos, Mara diz que a presença de Nina faz toda a diferença na recuperação.

"Eu estava muito deprimida, ruim, arrasada, e ela ter vindo foi como se fosse um bálsamo. É uma coisa boa, é um amor incondicional."

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