Economia

Poupança tem retirada de R$ 247 milhões em outubro

Na parcial de 2019, R$ 6,31 bilhões deixaram a modalidade de investimentos, segundo dados do Banco Central

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06/11/2019 - 15h17min Corrigir

O Banco Central informou nesta quarta-feira (6) que as retiradas de recursos da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 247 milhões no mês de outubro.

No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, ainda de acordo com dados do BC, os saques superaram os depósitos em poupança, resultando em uma retirada líquida de R$ 6,31 bilhões. Essa foi a maior saída para o período desde 2016, quando o saldo negativo foi de R$ 53,251 bilhões.

Em todo ano de 2018, segundo números oficiais da instituição, os depósitos superaram os saques em R$ 38,2 bilhões na modalidade de investimentos.

Volume total de recursos

Mesmo com a retirada de recursos no mês passado, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado na poupança, registrou aumento em outubro.

Em setembro de 2019, o saldo da poupança estava em R$ 817,970 bilhões. Em setembro, subiu para R$ 820,571 bilhões.

O aumento ocorreu porque, além dos depósitos e dos saques, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em outubro deste ano, os rendimentos somaram R$ 2,848 bilhões.

Atratividade da poupança

Com a queda dos juros básicos da economia para 5% ao ano, a caderneta de poupança passou a render menos, assim como outros investimentos em renda fixa.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Com a taxa Selic atualmente em 5,5% ao ano, a remuneração da poupança está hoje em 3,5% ao ano, mais Taxa Referencial.

Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança "vai continuar sendo uma excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano".

Analistas avaliam que o Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem necessidade de aplicar em um fundo de investimentos, também pode ser uma boa opção para os investidores. O programa tem atraído o interesse de aplicadores nos últimos anos.

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