Educação

Negros e pardos são maioria nas universidades públicas no Brasil, diz IBGE

Os dados são de 2018 e apontam 50,3% de negros e pardos nas universidades públicas brasileiras

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13/11/2019 - 16h02min Jornal do Comércio Corrigir
Pela primeira vez, há mais negros e pardos no ensino superior público no Brasil, mostram dados divulgados nesta quarta (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), são de 2018 e apontam 50,3% de megros e pardos nas universidades públicas brasileiras. Já brancos e outros compõem 49,7% do total, o que indica subrepresentação do primeiro grupo na população em geral, 55,8% são negros (negros e pardos, pelo critério do IBGE).
Um dos fatores aos quais o IBGE credita esse avanço é o sistema de cotas, que reserva vagas a candidatos de determinados grupos populacionais, além de programas de apoio e expansão em universidades federais.
"Nesse contexto, a despeito das menores taxas de conclusão do ensino médio e de ingresso no ensino superior, em 2018, estudantes negros ou pardos passaram a compor maioria nas instituições de ensino superior da rede pública do país."
Desde 2016, pelo menos 50% das vagas disponíveis no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), um dos programas de cotas, são distribuídas por critérios de renda, cor ou raça, conforme determinação do Ministério da Educação.
Na rede privada, a maioria ainda é de brancos e outros: 53,4% fazem parte desse grupo. Já negros e pardos representam 46,6% do total.
Mas, segundo o IBGE, o número também representa um aumento: eram 43,2% de negros e pardos nas universidades privadas em 2016. A melhora se deve especialmente a programas de financiamentos estudantis, como o Fies(Fundo de Financiamento Estudantil) e o Prouni (Programa Universidade para Todos).
Na divisão por idade, 55,6% dos estudantes negros e pardos entre 18 e 24 anos estão nas universidades do país, enquanto 29,6% deles ainda estão no ensino médio e 4,9% não saíram do fundamental.
Segundo o IBGE, o percentual de negros cursando ensino superior aumentou de 50,5% em 2016 para 55,6% em 2018, mas continua abaixo dos 78,8% de brancos dessa faixa etária que cursam uma faculdade.

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