Política

Sindicatos de servidores públicos estaduais aderem à greve no RS sem prazo determinado

Oito entidades de classe se somam ao sindicato dos professores

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27/11/2019 - 08h56min Corrigir

O pacote de reformas no funcionalismo público, enviado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa, provocou mais uma reação entre os servidores. Nesta terça-feira (26), oito sindicatos, além do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), aderiram à greve sem prazo determinado para acabar.

Durante a tarde, as categorias participaram de uma manifestação em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, que acabou em confronto entre polícia e funcionários.

Veja também: BLOG TV: entidades sindicais fazem ato de protestos na esquina democrática em Camaquã

A decisão foi tomada em assembleia, há duas semanas. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), Nelcir André Varnier, a classe aguarda que, pelo menos, seja retirado o regime de urgência da tramitação entre os parlamentares.

"Se somar o número de folhas, são 400. Ele [o governador] quer para ontem. É desumano, as pessoas têm que estudar, tem pareceres jurídicos. Parece uma rasteira, um golpe, ainda mais em fim de ano", lamenta.

De acordo com o Sintergs, em torno de 65% dos funcionários públicos de diversas secretarias estaduais estão em greve. No entanto, ele garante que os 30% dos serviços essenciais previstos em lei serão respeitados.

Os setores que mais devem ser afetados com a falta de funcionários são a saúde e a agricultura, principalmente entre os fiscais agropecuários. Conforme Nelcir, quatro em cada cinco servidores atuam nessas áreas.

Os demais se dividem nas secretarias de Meio Ambiente, Obras e demais.

"São setores sensíveis à sociedade, mas não nos restou alternativa. O governo tem que olhar sob outra perspectiva. Há uma canalização só para um segmento da sociedade", contesta o presidente.

Além do Sintergs, se somam à greve Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Sindsepe), Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), Associação dos Servidores de Ciências Agrárias (Assagra), Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas (Agefa), Sindicato dos Servidores Caixa Economica Estadual (Sindicaixa), Secretaria de Obras, Públicas, Irrigação e Desenvolvimento (Seasop) e Associação dos Analistas de Planejamento, Orçamento e Gestão (Apog).

Nesta terça, 19 deputados assinaram uma petição de apoio a uma proposta de emenda à constituição denominada PEC da Data-Base. Ela sugere o dia 1º de março como data para reajuste aos servidores públicos.

“A PEC não obriga o governo a conceder aumento automático, mas determina que haja negociação e diálogo com o governo. É uma medida de valorização do servidor", diz a deputada Juliana Brizola (PDT).

Embora simbólica, a medida comoveu os sindicalistas, já que teve apoio de seis parlamentares da base governista.

 

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