Educação

Greve do magistério não tem previsão de término e recuperação das aulas deve seguir até fim de janeiro

A greve dos professores do Estado completou um mês neste sábado

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15/12/2019 - 20h23min Jornal do Comércio Corrigir
Após o anúncio das mudanças no pacote do funcionalismo desta quarta-feira (12), a greve do magistério deve seguir no mesmo ritmo e não tem previsão de término. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), as aulas devem ser recuperadas durante o mês de janeiro, incluindo sábados.
 
A greve dos professores do âmbito estadual completa um mês neste sábado (14). O término do ano letivo estava previsto para quinta-feira (19). De acordo com a Seduc, dependendo da continuidade da paralisação, as aulas podem se estender até fevereiro.
 
Segundo a secretária-geral do Cpers, Candida Rossetto, a obrigação de recuperar as aulas é do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. “Nós conhecemos muito bem a legislação. Nós temos a obrigação de completar os 200 dias letivos. Quando fazemos greve, somos pagos para recuperar as aulas. Não vamos recuperar aulas que não recebemos para dar”, afirmou a professora aposentada.
 
A justiça negou a liminar do Cpers sobre o corte no ponto dos professores no dia 4 de dezembro. “Os professores têm direito a 45 dias de férias durante o ano. Temos obrigação de cumprir com as aulas, mas o governo tem a obrigação de nos pagar”.
 
Os alunos de 3º ano estão concluindo o ensino médio e, possivelmente, prestando o vestibular. Segundo Rossetto, o aluno que for realizar as provas para ingresso em universidades deve levar um atestado que diz que está cursando o último ano. “Nós não temos intenção de prejudicar nenhum aluno. Eles estão nos apoiando massivamente. Se houver algum problema, o governador precisa resolver isso”, afirma.
 
Sobre os alunos de 3º ano, a Seduc não forneceu orientação. Segundo a secretaria, o diploma só será entregue após recuperação das aulas e cada caso deve ser analisado individualmente.
 
Segundo balanço da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), atualizado na manhã desta sexta-feira (13), 331 escolas estaduais aderem totalmente à greve, e cerca de 650 se mantêm com paralisação parcial. “Mais de 60% das atividades se mantêm, e pode ser um ou dois funcionários que aderiram à paralisação”, afirmou a secretaria, em nota. No último balanço do Cpers-Sindicato, do dia 5 de dezembro, do total de 2.500 escolas no Estado, 1.539 aderiram à greve - parcial ou totalmente.

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