Saúde

Chega a 53 número de casos de sarampo no RS

Cachoeirinha, na região Metropolitana, concentra a maior parte das confirmações: 16, até o momento

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18/12/2019 - 08h32min Rádio Guaíba Corrigir

O número de casos confirmados de sarampo no Rio Grande do Sul chegou a 53, desde o início do ano. Foram dois a mais que no boletim anterior, que na semana passada já havia atestado um número maior que o registrado em todo o ano anterior: 47 ocorrências, ao longo de 12 meses.

A cidade de Cachoeirinha, na região Metropolitana, concentra a maior parte das confirmações: 16, até o momento, seguida de Porto Alegre, com 14; Gravataí, com 13; Tramandaí, com 3 casos; Canoas, Alvorada e Ijuí com 2 cada; e Dois Irmãos com 1. Conforme o boletim, um caso envolve uma criança de sete meses e outro um jovem de 19 anos, ambos não vacinados e residentes em Cachoeirinha.

O maior percentual – 30,2% – de pacientes infectados pertence à faixa etária definida pelo Ministério da Saúde como alvo da vacinação: jovens de 20 a 29 anos. Cerca de 72% dos pacientes não eram vacinados ou tinham esquema incompleto.

Até 7 de dezembro foram notificados 650 casos suspeitos de doenças exantemáticas – 513 de sarampo e 137 de rubéola. Desse total, foram descartados 566 casos (87%) e 31 (4,8%) permanecem pendentes, em investigação médica.

Brasil

Em 2019, foram confirmados 13.489 casos em 21 unidades da federação, sendo mais de 90% concentrados no estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Dos casos confirmados, 10.558 (78,3%) foram por critério laboratorial e 2.931 (21,7%) por critério clínico epidemiológico – 18.717 permanecem em investigação.

São Paulo é também o estado que detém o maior número de óbitos por sarampo: 14. O 15º se registrou em Pernambuco. Seis vítimas tinham menos de 1 ano de idade, duas tinham 1 ano completo e seis eram adultos maiores de 20. Só duas vítimas eram vacinadas contra o sarampo.

O Brasil é o país com mais casos confirmados – 13.489 casos – das Américas. Em segundo lugar vêm Estados Unidos (1.262 casos), seguido de Venezuela (520).

Sintomas

A maior parte dos diagnósticos positivos se dividem entre “origem inconclusiva” ou “sem histórico de viagem e/ou contato com paciente doente” – levando à possibilidade de que sejam autóctones, contraídos em solo gaúcho. O último caso do tipo, oficialmente confirmado pelas autoridades de saúde do Rio Grande do Sul, é de 1999.

O surto só é considerado encerrado 90 dias após o registro do último exantema maculopapular, que consiste no surgimento das lesões avermelhadas na pele do doente. Além das lesões, os pacientes podem apresentar tosse, coriza e/ou conjuntivite.

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