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Primeira noite de carnaval de rua em Porto Alegre termina com bombas e confusão no bairro Cidade Baixa

Batalhão de choque da Brigada Militar foi chamado para desbloquear vias e conter briga entre grupos rivais. Foliões reclamam de excessos da BM na repressão

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23/02/2020 - 13h24min Corrigir

A primeira noite de carnaval de rua em Porto Alegre, neste sábado (22), terminou com bombas de gás lacrimogêneo no bairro Cidade Baixa. Segundo a Brigada Militar, ruas foram bloqueadas, houve brigas entre grupos rivais, e o batalhão de choque precisou intervir para dispersar a multidão.

"Nossos policiais foram recebidos a garrafadas. O bloqueio criou um grande congestionamento. Foi necessária uma ação equilibrada para trazer a ordem. Não houve retorno, então foi preciso fazer uma ação mais incisiva", diz o comandante do 9º BPM, o coronel Luciano Moritz.

O carnaval organizado pela prefeitura aconteceu até as 21h, na Praça Garibaldi, e não teve nenhum problema mais grave, afirma o comandante. Depois que o som do bloco foi desligado, entretanto, os foliões se deslocaram para outras ruas do bairro, onde foram registrados os problemas descritos pela BM.

Muitas pessoas foram para as esquinas da rua República com Lima e Silva, José do Patrocínio e João Alfredo, e a via chegou a ficar totalmente bloqueada para a passagem dos carros. Por volta das 23h, policiais do 9º BPM foram ao local e pediram para que as pessoas liberassem a via para o trânsito de veículos, já que não permitir a obstrução de ruas foi um ponto determinado na reunião entre Ministério Público, Segurança Pública e Prefeitura de Porto Alegre.

De acordo com o coronel Moritz, neste momento, o batalhão de choque usou bombas de gás lacrimogêneo para afastar a multidão. Em 40 minutos, entre 23h20 e meia-noite, foram cinco intervenções em diferentes ruas do bairro. Em três, grupos rivais iniciaram brigas generalizadas.

Por outro lado, pelas redes sociais, algumas pessoas reclamaram da ação da Brigada Militar. A maioria questionava o uso de bombas como medida de repressão.

Segundo o comandante do 9º BPM, o telefone 190 chegou a registrar 55 ligações de moradores informando brigas generalizadas e perturbação do sossego. Durante as ações, uma pessoa ficou ferida e outra foi detida por desacato à autoridade.

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