Na manhã desta quinta-feira (19), foi decretada situação de calamidade pública, pela primeira vez na história, no Rio Grande do Sul. A medida tem o objetivo de conter a propagação de Covid-19 no Estado. O decreto foi confirmado em um pronunciamento do governador Eduardo Leite que foi transmitido pelas redes sociais.
Conforme dados oficiais da Secretaria Estadual da Saúde, o novo vírus já infectou 28 pessoas no Estado. "É séria a situação, é grave. É hora de atuarmos. Não há espaço para valentões acharem que são imunes. Isso é irresponsabilidade", relatou Leite.
Dentre as medidas a serem aderidas, segundo o decreto, o transporte interestadual está vedado e o intermunicipal atuará com no máximo 50% da capacidade dos ônibus, sendo que, fica proibido o transporte de pessoas em pé. Segundo Leite, estuda o fechamento dos aeroportos do interior do Estado, concentrando voos no aeroporto Salgado Filho, na Capital.
Para o comércio, uma das medidas anunciadas hoje de manhã, é que os estabelecimentos devem restringir a venda de itens necessários, limitando a quantidade por consumidor. Fica determinado também, a não-alteração de preços, evitando valores abusivos por meio dos comerciantes.
Todo o comércio passa a ter a obrigação de reforçar a limpeza de superfícies e áreas de contato de seus clientes, assim como, fornecimento itens básicos de higiene. Os restaurantes passarão por uma redução de capacidade de funcionamento, e aos clientes deverão respeitar uma distância mínima de dois metros.
O Diário Oficial do Estado deve divulgar os documentos que constam outras medidas a serem adotadas enquanto o estado estiver em situação de calamidade. Durante o pronunciamento, Eduardo Leite fez um apelo aos moradores das cidades do interior, que essas medidas não devem apenas serem efetuadas na Região Metropolitana, mas sim em todo o Rio Grande do Sul.
Com Informações Correio do Povo
