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Petição contra a abertura do comércio de Camaquã conta com mais de 1 mil assinaturas

Grupo cobra também a divulgação da ata da reunião em que o Executivo e o Comitê de Crise decidiram a abertura do comércio

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29/03/2020 - 16h14min Ascom Professor Leandro Barbosa Corrigir

A petição on-line que cobra o fechamento do comércio de Camaquã conta com mais de 1 mil assinaturas. A petição solicita ao prefeito Ivo de Lima Ferreira (PSDB) que mantenha o comércio fechado por mais tempo. A petição criada nesta sexta-feira (27) é uma resposta à decisão tomada pelo Executivo, após reunião com empresários.

De acordo com o autor da petição, Leandro Neutzling Barbosa, a decisão tomada pelo prefeito leva em consideração apenas o posicionamento de empresários, desconsiderando o que especialistas em saúde pública do mundo inteiro falam e a opinião dos camaquenses. “É uma decisão que vai na contramão de tudo”, avalia Barbosa, destacando que em enquetes em redes sociais, mais de 60% dos camaquenses são contrários a abertura do comércio nesse momento, além disso, uma pesquisa divulgada pelo site Valor Econômico, aponta que 84% dos brasileiros são favoráveis a manter escolas fechadas, a proibição de aglomerações e inclusive favoráveis ao toque de recolher para as pessoas.

Em nota divulgada neste domingo (29), a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul – FAMURS recomendou manutenção do isolamento social para enfrentamento da Covid-19. A entidade que representa 497 municípios do Rio Grande do Sul adverte que “flexibilizar as medidas restritivas de circulação, como liberação das atividades de comércio e retorno às aulas, é uma temeridade” e ressalta que “90% dos municípios do nosso Estado, por exemplo, ainda aguardam a chegada dos EPIs (equipamentos de proteção individual) e aparelhos hospitalares, como respiradores mecânicos, basilares no tratamento do vírus.”

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Para o autor, a maior parte das pessoas compreende a gravidade do problema que o mundo está enfrentando e deseja preservar a sua vida e a de sua família. “Abrir o comércio agora é forçar uma normalidade que não existe, estamos enfrentando uma pandemia de proporção mundial, os gestores e algumas entidades precisam entender isso. Não podemos brincar com a vida das pessoas, principalmente daqueles que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS)”, comenta.

Segundo especialista em saúde, no mês de abril deve ocorrer o pico de disseminação do vírus, no entanto, o sistema de saúde não possui condições de atender a todos ao mesmo tempo. Dessa forma, medidas de isolamento fazem com que o pico de disseminação seja “achatado” fazendo com que o sistema de saúde possa atender a todos.

Ainda segundo Barbosa, um grupo no WhastApp foi criado para cobrar do Executivo ações mais rígidas no combate ao coronavírus, bem como a ata da reunião com o Comitê de Crise, onde foi definida abertura do comércio. “Exigimos transparência das decisões tomadas por esse Comitê de Crise e do Executivo, a população tem o direito de saber o que está sendo feito e o posicionamento de cada um, pois se houver mortes, saberemos de quem é a responsabilidade”, afirma.

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