Polícia

Polícia esclarece morte de motorista de aplicativo em Guaíba

Rafael do Nascimento Silva foi morto em fevereiro. Crime teve como motivação o tráfico de drogas, aponta investigação

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28/04/2020 - 09h19min Corrigir

Nessa segunda-feira (27), a Polícia Civil esclareceu a morte do motorista de aplicativo Rafael Nascimento Silva, de 31 anos, que aconteceu no início de fevereiro, em Guaíba, na Região Metropolitana. De acordo com a investigação, o crime foi motivado pelo tráfico de drogas. 

A elucidação do caso se deu após a Operação Cartada, trabalho conjunto entre as Polícias Civil e Militar. Na sexta-feira (24), foi preso o quarto envolvido no assassinato. Os outros três já haviam sido detidos anteriormente.  

Segundo a polícia, o último homem preso possui uma longa ficha criminal e responde por vários crimes graves. Ele fugiu diversas vezes até ser localizado escondido na casa de uma mulher, em Guaíba. Foram apreendidas no local drogas e uma arma furtada da Polícia Civil. A mulher também foi presa por ter envolvimento com a organização criminosa e com o tráfico de drogas. 

A investigação apontou que a ordem para o crime partiu de um presidiário que cumpre pena em regime fechado. E de acordo com a polícia, o homem preso na sexta-feira é braço direito do apenado e chefe do narcotráfico nos bairros Ipê e São Jorge, em Guaíba. 

Rafael teria sido morto porque era usuário de drogas e em troca de uma parte para consumo próprio, começou a fazer transportes para o traficante preso. Porém, em um certo momento, Rafael teria consumido parte da droga que tinha pego para vender, além de estar fazendo transporte para traficantes rivais. 

O motorista foi atraído para uma emboscada que tinha como primeiro intuito apenas assustá-lo, deixando-o amarrado ao lado de uma cova profunda. No entanto, no meio do caminho, o criminoso mudou de ideia e resolveu executar Rafael. Um adolescente que também tem envolvimento com o tráfico e estava em dívida por descumprimento de ordens, foi quem atirou no motorista, a mando do traficante, já que cumpria castigo. O corpo de Rafael foi encontrado incinerado em uma cova numa zona de mato, às margens do Rio Guaíba, depois de 13 dias de seu desaparecimento.  

Os quatro envolvidos diretamente no homicídio, incluindo o adolescente, foram presos e o menor, apreendido. Outras pessoas foram detidas no decorrer das investigações por envolvimento com a organização criminosa. A polícia chegou até os culpados depois que um dos envolvidos confessou o crime e a investigação obteve, de forma sigilosa, a confirmação do envolvimento dos demais. Todos responderão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. 

Com informações do G1 RS

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