Polícia

Polícia Civil apura suspeita de venda de vacina tetravalente em Coxilha

Operação da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção investiga crimes contra a administração pública da cidade

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05/05/2020 - 12h30min Corrigir

 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR) do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil deflagrou a operação Anticorpo na manhã desta terça-feira. Segundo o delegado Max Otto Ritter, o objetivo da ação é o de reprimir a prática em tese de crimes contra a administração pública da cidade. Estelionato, crime hediondo de falsificação, corrupção e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais estão sendo investigados.

Na ação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, todos em Passo Fundo. Houve duas prisões preventivas, sendo um empresário e o distribuidor das vacinas, além da apreensão de medicamentos. "Estamos atrás de outros indivíduos participantes da mesma associação e tentando localizar outras vítimas que tenham adquirido aquele lote, como clínicas, farmácias ou mesmo particulares", adiantou. Outras prefeituras também podem ter sido enganadas.

Segundo o delegado Max Otto Ritter, a investigação teve início em 24 deste mês a partir de denúncia formalizada por um laboratório dando conta da comercialização de frascos contendo vacinas tetravalente, provavelmente falsificadas, junto ao poder público do município de Coxilha. “A empresa denunciante constatou que o lote adquirido jamais foi produzido pelo laboratório, já que o sistema de codificação utilizado pela empresa não corresponde aos lotes consultados pelo município de Coxilha”, explicou.

Após a realização de diligências, os agentes da 1ª DECOR constataram que efetivamente o município de Coxilha adquiriu o antídoto, faturando e empenhando verbas para pagamento do valor de R$19,5 mil. Entretanto o pagamento não se concretizou porque servidores da prefeitura, desconfiados da procedência daquele medicamento, entraram em contato com o laboratório e foram informados de que aquele lote não teria sido produzido por eles.

“As ações cumpridas durante a operação Anticorpo tiveram por objetivo prender preventivamente os agentes apontados como responsáveis pela comercialização da vacinas, bem como a apreensão de outros documentos imprescindíveis para as investigações, visando robustecer os elementos até aqui obtidos, a fim de se comprovar o conluio e a medida da culpabilidade dos envolvidos”, disse o delegado Max Otto Ritter.

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