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Corsan afirma que Camaquã ainda não passará por racionamento de água, mas pede consumo consciente

Nível da barragem do Arroio Duro está com capacidade de 11% e autonomia de abastecimento para 1.333 dias

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06/05/2020 - 09h35min Corrigir

Segundo a gerente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) de Camaquã, Cláudia das Neves Vianna, o município não corre risco de passar por racionamento de água por conta da estiagem. Essa informação foi concedida para o portal de notícias Blog do Juares (BJ) na tarde dessa terça-feira (5).  

Devido ao problema da interrupção do abastecimento que ocorreu por causa do rompimento de um cano no cruzamento das ruas Walter Kess e Inácio Xavier Azambuja, no bairro Dona Tereza, na manhã de segunda-feira (4), pelo menos cinco bairros de Camaquã ficaram sem água por mais de 24 horas. Além do Dona Tereza, Vila Nova, Ouro Verde, Hípico, Cônego Walter e parte do Carvalho Bastos também foram atingidos. 

Moradores do bairro Carvalho Bastos informaram ao BJ que a água até voltou entre o final da noite de segunda e início da manhã da terça, mas de maneira fraca em algumas residências. Em outras, ela sequer saiu pelas torneiras. Leitores do BJ também entraram em contato com nossa equipe perguntando se a demora para a normalização do abastecimento de água já não seria o começo de um racionamento, uma vez que o nível da barragem do Arroio Duro está em apenas 11% da capacidade, devido à forte estiagem que atinge a região desde o fim do ano passado. 

O problema foi solucionado na manhã de ontem, todavia, a água só retornou para as torneiras das residências destes bairros no começo da noite. A justificativa que a gerente da Corsan deu para a demora da normalização foi pelo alto consumo da população por causa do isolamento social em virtude da pandemia de covid-19.  

“A maioria está de quarentena em casa, o consumo está alto e por isso está demorando para normalizar o abastecimento nos cinco bairros. Estava agora há pouco com o coordenador operacional de Camaquã, Luis Longaray, que nos garantiu que vai instalar um outro equipamento até o início da noite para potencializar o abastecimento no bairro e agilizar a normalização nos cinco bairros”, respondeu Cláudia na tarde de ontem. 

Quanto aos questionamentos da comunidade em relação a racionamento de água em Camaquã, a gerente da Corsan foi enfática. “Não há com o que haver preocupação, porque nós não estamos com racionamento. Não está em vias de fato de ocorrer. Por enquanto, a barragem do Arroio Duro tem condições de abastecer Camaquã por um longo período”, disse. Conforme dados da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD), Camaquã tem autonomia de abastecimento de 1.333 dias, de acordo com o nível atual em que a represa se encontra. 

No entanto, Cláudia foi incisiva também no pedido para que os camaquenses sejam conscientes e não desperdicem o recurso natural e que é de bem comum. ”De momento, ficamos tranquilos. Mas isso não quer dizer que as pessoas exagerem nos seus consumos. A gente faz um apelo para que tenham cuidado, que utilizem só o necessário. Como se vê, há racionamento em vários municípios. A estiagem é extensa, é significativa esse ano, então, economia sempre é bom”, afirmou a gerente.  

Até esta quarta-feira, 355 municípios gaúchos decretaram situação de emergência por causa da estiagem. Desses, 262 tiveram o decreto homologado pelo governo do Estado e 219 reconhecidos pela União. Camaquã é um dos municípios que decretou situação de emergência e teve reconhecimento pelo Governo Federal em 6 de março. 

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