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Chuva retorna e traz de volta problemas de acúmulo de água em Porto Alegre

Até as 11h desta terça, choveu um pouco mais de um quarto da precipitação prevista para o mês

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12/05/2020 - 14h35min Corrigir

Depois de muita espera, uma significativa chuva chegou ao Rio Grande do Sul, inclusive em Porto Alegre, que vinha tendo precipitações muito escassas no últimos meses. A chuva iniciou na noite de segunda-feira e seguiu em ritmo que alternava entre o fraco e moderado durante toda madrugada desta terça-feira. Mas foi o suficiente para provocar o acúmulo de água em ruas e também algumas panes em sinaleiras da Capital. De acordo com a meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia, até as 11h desta terça-feira, choveu 32 milímetros, o que corresponde a pouco mais de um quarto da precipitação prevista para o mês de maio em Porto Alegre.

A chuva gerou vário pequenos pontos de alagamento, mas sem necessidade de bloqueio da via, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Foram na Avenida Ceará com a Rua 25 de Fevereiro, Avenida AJ Renner e a Voluntários da Pátria no cruzamento com a Adélino Machado de Souza e Avenida Pernambuco com Rua Dona Teodora. A Rua José Pedro Boéssio, no Humaitá, também registrou acúmulo de água.

Ainda houve sinaleiras que ficaram foram de operação, como foi o caso do equipamento situado na avenida Bento Gonçalves com a estrada João de Oliveira Remião, na avenida Sertório com a Emílio Lúcio Esteves e rua São Salvador. A Assis Brasil, no cruzamento com a avenida do Forte, também ficou desligada. Em todos estes locais, agentes da EPTC tiveram que intervir para manter o tráfego fluindo. Na zona Sul, uma sinaleira para pedestres na avenida Icaraí também teve que receber manutenção depois da chuva.

Com as medidas de recomendação de distanciamento social, em razão do combate à Covid-19, e com o comércio funcionando parcialmente, mesmo com a chuva, as ruas de Porto Alegre estiveram praticamente desertas, tanto de carros como de pedestres. A avenida Farrapos tinha pouco veículos, o que é uma situação bastante atípica, se considerar que estava chovendo e era um dia em meio a semana.

Mais chuva no horizonte

Segundo Estael, a chuva foi mais significativa no Interior, com volumes que correspondem até 43% da média histórica para o mês. Em localidades onde nascem rios que deságuam no Guaíba, a precipitação foi mais volumosa. Em Santa Maria choveu 67 milímetros e em Igrejinha, 60 milímetros. Em Nova Petrópolis foram 53 milímetros e em Campo Bom, 42 milímetros. O geógrafo e observador do tempo no Vale do Sinos, Nilson Wolff afirma que em Canela choveu 58,8 mílimetro, o que é um bom sinal para as nascentes dos rios da região. “Mas a aEstiagem ainda não terminou por aqui, apenas amenizou, pois o solo está muito ressequido”, aponta.

De acordo com a meteorologista da MetSul, ainda há chuva nesta quarta-feira, entre a grande Porto Alegre, Litoral Norte e parte da Serra, mas com volumes menores que hoje. “Mas volta a chover na semana que vem, entre os dias 21 e 23. É mais um episódio significativo, similar a este. Na região Sul, que é a que mais sofreu com a estiagem, a recuperação é só no mês que vem. Mas a região Norte vai ter uma melhora significativa”, projeta Estael

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