Saúde

Doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti crescem em 2020 no RS

Casos de dengue, por exemplo, são os maiores desde 2011. Zika e chikungunya também tiveram aumento considerável

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19/05/2020 - 09h21min Corrigir

Não é só a pandemia da covid-19 que está preocupando os órgãos de saúde pública do Rio Grande do Sul. O Estado também está enfrentando um surto de dengue, zika e febre chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo dados atualizados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), desde 2011 que o RS não tinha números tão altos de contaminados e óbitos por dengue nos cinco primeiros meses do ano. 

De 1º de janeiro a 9 de maio de 2020, foram 2.649 casos notificados no território gaúcho, conforme apontou a SES. Desses, 2.281 contraíram a doença no RS – os chamados autóctones - e que corresponde a 86% dos casos. Esse número já está se aproximando do total registrado em todo o ano de 2010, quando foram 3.325 transmissões locais, estando no topo da lista de autóctones da década. Mas já superou a marca dos contabilizados em 2016, que foram 2.114, e ocupava a colocação do segundo maior número de infectados em território gaúcho da década até então. 

Segundo o boletim epidemiológico da SES, a faixa etária com mais contaminados é a dos 30 aos 39 anos e a incidência maior está se dando entre o sexo feminino. Somente em março, o Estado teve quatro mortes em decorrência da dengue, todas na região Noroeste. Essa, por sua vez, também concentra o maior número de casos autóctones, com cinco municípios liderando a lista: Cerro Largo, Constantina, Santa Rosa, Três Passos e Santo Cristo, onde ocorreu dois dos quatro óbitos pela dengue. As outras duas mortes aconteceram em Santo Ângelo. 

Outra doença causada pelo mesmo agente transmissor também vem preocupando as autoridades gaúchas por conta do aumento de casos. Neste ano, as notificações de febre chikungunya no RS já chegaram a marca de 87, sendo três confirmadas como importadas. No entanto, 51 suspeitas já foram descartadas e 33 ainda continuam em investigação. Foram 39 municípios de 15 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) que registraram casos suspeitos da doença 

O RS também já contabilizou 50 pacientes com suspeita de zika somente este ano, com dois autóctones do município de Três Passos. Desse total, 31 foram descartados e 17 continuam em investigação diagnóstica. Foram 31 municípios gaúchos de 16 CRSs que notificaram casos da doença em 2020. 

A orientação dos agentes de saúde para prevenir todas essas doenças é evitar o acúmulo de água parada nas residências, pátios e terrenos baldios. Cuidar os recipientes de flores, colocando sempre terra em volta, não deixar pneus, garrafas ou outros materiais abertos nos pátios e que podem juntar água. Situações de descaso podem ser denunciadas na Vigilância Epidemiológica de cada município.

Acesse aos dados completos neste link.

Com informações da Gaúcha ZH

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