Polícia

Duas médicas são agredidas em menos de dois dias enquanto estavam trabalhando no RS

Agressões ocorreram na quinta e na sexta-feira da semana passada, em Tapes e Pelotas, respectivamente

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02/06/2020 - 16h44min Corrigir

Uma médica foi agredida por um paciente durante atendimento no Hospital Nossa Senhora do Carmo, em Tapes. O caso ocorreu durante o plantão da profissional na noite da última quinta-feira (28). 

Segundo informações da Rádio Web Tapes, Andressa Noschang teria sido vítima de uma tentativa de enforcamento por parte de um paciente que estaria em surto. Ainda de acordo com o que apurado, a médica teria, inclusive, desmaiado por conta de sufocação, mas não teve ferimentos, a não ser o abalo psicológico que sofreu em decorrência do ocorrido. 

A profissional registrou ocorrência na Delegacia de Polícia de Tapes, mas foi contrária às recomendações de colegas e voltou ao serviço já no dia seguinte e também em todo o final de semana passado. 

Na madrugada da sexta feira (29), outra médica foi agredida fisicamente no local de trabalho, dessa vez em Pelotas. A ginecologista e obstetra Scilla Lazzarotto foi golpeada com chutes, socos e puxões de cabelo porque, segundo ela, o marido de uma gestante que estava em trabalho de parto ficou indignou que sua companheira teria que passar por uma cesariana no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel). 

Também de acordo com a profissional, o homem a xingou e fez ameaças, dizendo que estaria armado. A médica também chegou a ficar desacordada devido às agressões, enquanto o suspeito fugiu do hospital logo após o ocorrido. Mãe e bebê passam bem. O parto foi realizado por outro obstetra, já que Scilla foi até à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Daem) prestar queixa e fazer exame de corpo de delito.  

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) publicou uma nota repudiando a agressão em Pelotas. A médica compartilhou um relato do caso em uma de suas redes sociais. Nessa segunda (1º), ela prestou depoimento na Daem, onde reforçou sua versão dos fatos. Já o homem acusado da agressão depôs nesta terça-feira (2) e alegou que a companheira estaria sendo torturada pelos profissionais do hospital.  

Ele também disse que a obstetra optou pela cesárea depois que sua mulher ficou por horas em trabalho de parto. O acusado afirmou ainda que Scilla teria falado para os dois que a gestante não estaria fazendo força suficiente para o bebê nascer de parto normal e que se ele morresse, era por culpa do casal. Ao longo do depoimento, o homem alegou que não estaria portando arma no hospital, mas confessou que agrediu a médica porque estaria nervoso e perdido a cabeça.  

A Polícia Civil deve encerrar o inquérito do caso até esta sexta-feira (5). Se ficar provada a agressão, o homem deve responder, em princípio, pelos crimes de lesão corporal e ameaça, conforme a Daem. 

Confira a nota do Simers:

Com informações da Rádio Web Tapes, RBS TV e jornal Diário Popular

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