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HE-UFPel abre processo administrativo para investigar caso de suposta agressão contra médica

Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Pelotas cobrou um posicionamento da instituição após várias denúncias de maus tratos que teriam sido particados por Scilla Lazzarotto contra parturientes terem vindo à tona depois da repercussão do ocorrido

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05/06/2020 - 11h06min Corrigir

O Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) abriu um processo administrativo para investigar todos os desdobramentos do suposto caso de agressão sofrido pela médica Scilla Lazzarotto na sexta-feira (29) da semana passada.  

Nessa quinta (4), a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Pelotas cobrou da direção do HE um posicionamento a respeito das várias denúncias de maus tratos e atos de desrespeito que teriam sido praticados por Scilla e que vieram à tona logo após a repercussão do caso na mídia.  

A reunião entre os parlamentares aconteceu através de videoconferência pública e contou com a participação de representantes do hospital, do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Conselho Municipal de Saúde, ONG Nascer Sorrindo e mulheres que realizaram seus partos com a médica tanto no HE quanto na Santa Casa de Misericórdia do município.  

A direção do hospital afirmou que a instituição só vai se pronunciar após a investigação terminar, mas que o processo interno respeita prazos e normas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra do HE, e não tem tempo certo para ser encerrado. O diretor jurídico do centro, Gustavo Gazalle, ainda disse que todos os envolvidos no caso serão ouvidos, porém, a ouvidoria da unidade não registra nenhuma denúncia de maus tratos às parturientes.  

No ano passado, a Câmara aprovou a Lei do Parto Humanizado em Pelotas. E de acordo com os representantes do HE, a instituição é referência para o Sistema Único de Saúde (SUS) nesse tipo de procedimento. Na próxima segunda-feira (8), o assunto volta a ser discutido, dessa vez, com a Comissão de Direitos Humanos do Legislativo. 

A mulher e o homem acusado de ter agredido a médica gravaram um vídeo, que foi publicado no Facebook na quarta-feira (3), onde ambos relatam suas versões do fato e acusam a médica de violência obstétrica. Inclusive, a jovem registrou boletim de ocorrência contra Scilla na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) depois de prestar depoimento sobre o ocorrido. 

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