Polícia

Mais de 30 pessoas já foram ouvidas no caso Rafael

Menino de 11 anos foi morto pela própria mãe em maio, no Norte do RS. Polícia aponta esta semana como decisiva para a elucidação do caso, pois é quando ocorrerá a reconstituição do crime

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14/06/2020 - 19h56min Corrigir

Familiares próximos, professores, diretora e pais de amigos prestaram depoimento na Polícia Civil a respeito da morte de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, ocorrida em Planalto, no Norte do RS, em maio deste ano. Ao todo, mais de 30 pessoas tiveram suas versões ouvidas. Entre elas, também está o namorado de Alexandra Dougokenski, mãe do menino, que confessou ter matado o filho e ocultado o corpo. 

De acordo com a polícia, algumas pessoas foram chamadas a depor mais de uma vez: Alexandra, o namorado dela, a avó e o irmão de Rafael. A investigação conta com o apoio de vários delegados a fim de colaborarem com a elucidação do crime e são acompanhadas também pelo Ministério Público. Além do delegado de Planalto, Ercílio Carletti, também trabalham no caso a delegada Caroline Bamberg, responsável pela investigação da morte de Bernardo Boldrini, o diretor de investigações do Departamento de Homicídios, Eiberth Moreira Neto, e a delegada Aline Palma, que atua na região.  

Esta semana é apontada pelas autoridades como decisiva, já que é quando deve ocorrer a reconstituição do crime, com especialistas do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Os peritos pretendem realizar o trabalho durante a madrugada, mesmo horário em que ocorreram os fatos, e um boneco do tamanho de Rafael será utilizado. 

Os detalhes da investigação só serão divulgados ao público depois que a investigação receber o resultado de alguns laudos da perícia sobre o crime, segundo afirmação do delegado Joerberth Nunes, diretor do Departamento de Polícia do Interior. Esses laudos também devem ficar prontos nesta semana, entre perícias nos aparelhos telefônicos, laudo de necropsia, DNA e laboratoriais, conforme resumiu o delegado. 

A polícia investiga desde o dia 25 de maio se Alexandra agiu sozinha ou se possui algum cúmplice. Rafael estava desparecido desde 15 de maio. Dez dias depois, a mãe confessou ter matado acidentalmente o filho com altas doses de medicamentos para acalmá-lo. Após um longo depoimento, ela indicou para a polícia onde havia escondido o cadáver e alegou ter feito isso por desespero. 

No entanto, um laudo do IGP concluiu que o garoto morreu por estrangulamento. A defesa de Alexandra alega que esse fato ocorreu enquanto ela transportava o corpo de sua casa para uma residência vizinha, onde ocultou o cadáver em uma caixa de papelão. Mas polícia não está convencida dessa versão. Neste momento, Alexandra está presa na Penitenciária Feminina de Guaíba. 

Com informações da GaúchaZH

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