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Prefeitos sugerem criação da microrregião da Costa Doce para tentar permanecer na bandeira laranja

De acordo com o secretário da Saúde de Camaquã, Fabiano Martins, resposta da análise por parte do Gabinete de Crise do governo do Estado será anunciada a partir das 18 horas

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22/06/2020 - 17h24min Corrigir

Em pronunciamento realizado na página oficial da prefeitura, na tarde desta segunda-feira (22), o secretário da Saúde de Camaquã, Fabiano Martins, repassou para a população algumas informações a respeito da defesa elaborada pelo Executivo para tentar reverter a classificação da região de Camaquã na bandeira vermelha do Distanciamento Controlado.

Martins afirmou que o prefeito Ivo de Lima Ferreira, juntamente dos seus secretários e membros do setor jurídico da prefeitura, passou a tarde desse domingo (21) confeccionando o interposto. O documento foi apresentado ao governo do Estado em reunião nesta tarde.

O documento foi feito e encaminhado em parceria com todos os prefeitos dos municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal Centro-Sul e cada gestor pode comentar sobre a situação da pandemia em seu município. De acordo com o secretário, a proposta apresentada foi a criação de uma microrregião da Costa Doce dentro do modelo, que começaria em Barra do Ribeiro e iria até Cristal, no intuito de desafogar o socorro da Região Metropolitana. Neste momento, os municípios aguardam a resposta do governo para essa alternativa. O Gabinete de Crise analisa o interposto com base nos dados apresentados e deve emitir o parecer final às 18 horas.

Os prefeitos alegaram que a região vive uma realidade pandemia diferente em relação aos municípios da grande Porto Alegre, unicamente por ter uma distância geográfica maior da capital. Por exemplo, em Camaquã, há uma incidência de 48 casos da covid-19 a cada 100 mil habitantes, enquanto que em cidades como Gravataí, são mais de 100 casos da doença a cada 100 mil habitantes. Para o Estado, Camaquã está com seis casos ativos de covid-19 neste momento, o que discorda dos dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que contabiliza cinco casos em recuperação e nenhum desses está internado em UTI. Além disso, a prefeitura se manteve disposta a colaborar para o financiamento por seis meses dos 10 leitos prometidos para o município. Esses indicativos podem colocar Camaquã em um cenário mais favorável para a aceitação do recurso. Também, de acordo com o secretário, um dos óbitos registrados para Camaquã como em decorrência da covid-19 foi contestado, uma vez que a SMS tem um entendimento e a SES tem outro a respeito.

Ainda conforme Martins, durante a videoconferência, a secretária Arita sinalizou quatro dos 10 leitos de UTI que devem funcionar no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA). De acordo com o secretário, baseado na fala de Arita, a dificuldade maior para esses leitos começarem a operar no município é a aquisição dos equipamentos necessários. Já houve duas tentativas de licitações para a compra desses materiais, no entanto, sem sucesso. Segundo o que a secretária repassou ao Executivo municipal, os preços estão muito acima do normal neste momento.

Assista ao pronunciamento:

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