O Ministério Público divulgou, nessa terça-feira (30), um balanço sobre a operação realizada em Camaquã, no último final de semana, para dispersar festas clandestinas.
As ações teriam tido início logo após denúncias anônimas e ocorreram entre sexta-feira (26) e domingo (28) em pontos estratégicos do município, como praças, parques e outros locais que possam reunir grande número de pessoas.
Os trabalhos foram realizados em parceria com a Brigada Militar, Polícia Civil e a fiscalização da prefeitura. Segundo o órgão, o objetivo principal da ação era conscientizar a comunidade sobre a importância de obedecer aos decretos Estadual e Municipal que impedem aglomerações e determinam o distanciamento social para prevenir o contágio pelo coronavírus.
“Com o aumento dos casos de covid-19, começamos a elaborar esta operação para explicar às pessoas sobre a gravidade da situação”, disse a promotora Fabiane Rios, em nota publicada no site do MP.
A promotora também avaliou a fiscalização: “Foi uma operação muito positiva, com a intenção de orientar as pessoas. A maioria entendeu que não era possível permanecer aglomeradas e que, se fizessem sua parte, a situação poderia mudar para melhor em breve”, finalizou.
A região Metropolitana de Porto Alegre, que inclui Camaquã e demais municípios vizinhos, está classificada na bandeira vermelha do Modelo de Distanciamento Controlado, elaborado pelo governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus. Isso implica em restrições severas no funcionamento das atividades comerciais em geral e também na circulação de pessoas. Até essa terça-feira (30), a Secretaria Municipal da Saúde contabilizava para Camaquã 86 casos positivos da covid-19, 66 recuperações, quatro óbitos e quatro internações em decorrência da doença.