Saúde

UTI do hospital de Camaquã começa a operar nesta segunda-feira

Primeiro médico plantonista da unidade falou, em vídeo, sobre as últimas etapas de organização para que o HNSA esteja totalmente pronto para receber os primeiros pacientes

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03/08/2020 - 14h09min Corrigir

Nesta segunda-feira (3), teve início a operação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) inauguradas no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã na semana passada. Ao total, são 10 leitos disponíveis para atendimento exclusivo de pacientes graves da covid-19 do município e região, sendo três alugados pelo governo do Estado, quatro que foram doados pela iniciativa privada e três adquiridos através de parcerias firmadas pelo Executivo municipal.

Neste momento, estão sendo concluídas as últimas etapas de organização, como o checklist hospitalar, para ser enviado ao sistema do hospital, antes dos leitos começarem a receber os primeiros pacientes. Henry Anderson Ribeiro Ritta, médico plantonista da unidade, falou em um vídeo divulgado na página oficial do HNSA, da expectativa dos profissionais com essa ampliação no atendimento em saúde da região. "Ansioso para começar. A equipe toda pronta, conhecendo a estrutura, e acho que a gente está ansioso para poder ajudar todo o pessoal de Camaquã e da região que, neste momento difícil, está todo mundo compadecido e precisa desses leitos mais do que nunca, né? Sempre se precisou, mas, hoje, mais do que nunca", salientou ele. 

O profissional aproveitou para detalhar mais a respeito sobre a funcionalidade de um leito de UTI. "Uma UTI é uma unidade que tem suas peculiaridades, é uma unidade com características próprias, com uma dinâmica muito peculiar. É uma unidade fechada, onde o nível de pacientes sempre é mais grave do que no resto do hospital e esses pacientes ficam sendo monitorados o tempo inteiro. Isso é o que caracteriza por via de regra um paciente precisar de uma UTI. E aqui a estrutura está preparada para isso, justamente para o tratamento e para monitorar o paciente em tempo integral", destacou.

De acordo com o médico, a estrutura montada no HNSA é de excelência. "Não falta nada para que tu possa manejar um paciente corretamente e, se Deus quiser, tirar ele bem daqui. O hospital super bem preparado, os Equipamentos de Proteção Individual também, e isso é um aprendizado todo dia. Assim como a população aprende, o hospital aprende também", afirmou ele. 

Quanto às equipes que prestam atendimento nas unidades, o profissional afirma que elas variam de tamanho conforme o grau de cuidados (mínimos, médios ou intensivos) que cada paciente internado possa necessitar. Segundo Ritta, uma UTI pode ter de três a 10 integrantes na equipe. "Tem pacientes que exigem troca de fraldas, tem pacientes que exigem outros tipos de cuidados de enfermagem e que a equipe precisa ser reforçada só por ter um paciente com mais necessidade no momento", explicou. 

O médico também aproveitou para reforçar os cuidados sanitários que a população precisa ter, além do isolamento e distanciamento social, para que os casos da covid-19 não continuem em ascensão, ainda mais aqueles que necessitam de internação na alta complexidade. "Pessoal, não é fácil. Que nunca se contamine, que nunca precise estar do lado de cá. Se estiver do lado de cá, a gente vai estar aqui para ajudar, mas a gente não quer. Se possível, queria ver isso daqui vazio. Eu sei que não vai existir isso, eu sei que isso é uma utopia, mas se as pessoas se cuidarem, elas nos ajudam a ajudá-las", finalizou Ritta. 

Assista ao vídeo:

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