Justiça

Justiça condena trio que matou Policial Civil em Pelotas

Cristina Gonçalves Lucas foi morta com disparos de arma de fogo, na madrugada de 1º de agosto de 2019, enquanto seguia viagem com a família

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05/08/2020 - 08h48min Corrigir
Os três acusados de matar a inspetora da Polícia Civil, Cristina Gonçalves Lucas, de 39 anos, durante um assalto na BR-116, em Pelotas, em agosto do ano passado, foram condenados a mais de 20 anos de prisão cada um.
 
A sentença foi decretada pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Pelotas nessa terça-feira (4). Edson Luís Rodrigues Lemos foi sentenciado a 26 anos e seis meses, Alisson Hernandes Primo, a 25 anos e dois meses e Thiago Vieira Cardoso, a 22 anos e dois meses, todos em regime fechado. A denúncia foi feita pelo promotor de Justiça Márcio Schlee Gomes, que pediu a condenação dos acusados. Para o promotor " a justiça foi feita." Cristina havia entrado para a Polícia Civil em 2017 e era lotada em São José do Norte.
 
Relembre o caso
 
Na madrugada de 1º de agosto de 2019, Cristina e a família seguiam viagem em direção a Porto Alegre. Eles haviam saído em férias e pretendiam chegar ao Aeroporto Internacional Salgado Filho para pegar o voo com destino a Goiás. Ao passar por um dos acessos a Pelotas, em um trevo na BR-116, na Avenida Duque de Caxias, por volta da 1 hora, o veículo foi interceptado pelo trio, que estava em um Ford Fiesta prata, com placas de Canguçu, todos eles armados.
 
O automóvel em que os bandidos viajavam constava como roubado no sistema da polícia. Um dos ocupantes do Fiesta desceu do carro e em seguida o motorista também desceu. O marido da policial - que também é servidor da Segurança Pública, mas lotado em Rio Grande - desviou do veículo. No carro estavam, além de Cristina e o marido, a mãe da inspetora e os dois filhos do casal - de um e nove anos, na época.
 
Nesse momento, Alisson atirou acertando a cabeça de Cristina. Os familiares da inspetora não se feriram. A servidora da Polícia Civil foi socorrida e encaminhada ao Pronto-Socorro de Pelotas (PSP), no entanto, teve morte cerebral no início da tarde do mesmo dia, após ser removida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Pelotas.
 
Os três foram presos nove dias após o crime. Na época, Alisson Primo, autor dos disparos que mataram Cristina, admitiu para a investigação envolvimento do grupo no crime. Para a polícia, o trio tinha a intenção de roubar o veículo. Os três já tinham antecedentes criminais por furto e homicídio. As polícias de Pelotas, Rio Grande e Bagé se uniram na investigação que levou até a prisão dos envolvidos, sendo que dois deles foram pegos em Rio Grande e um outro em Pedro Osório. 
 
Com informações do jornal Diário Popular e Ministério Público RS

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