Polícia

PF desencadeia operação que investiga tráfico internacional de pessoas para exploração sexual no RS

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Porto Alegre, além de um suspeito que acabou sendo preso na Europa

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08/10/2020 - 18h02min Corrigir

Uma operação desencadeada pela Polícia Federal para investigar ocorrências de cárcere privado e tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Porto Alegre e, também, na prisão de um suspeito na Europa no começo da noite dessa quarta-feira (7). Ele estava incluído na lista de “difusão vermelha” da Interpol e foi capturado em Minsk, capital de Belarus, país do Leste Europeu.

A ação recebeu o nome de Sedução. No total, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, notebooks, mídias, anabolizantes e apetrechos para práticas de abusos sexuais.

Colaboraram nos trabalhos o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada Brasileira em Minsk, e a Representação Regional da Interpol/PF em Porto Alegre. A investigação está sendo comandada pela Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal em Porto Alegre.

Investigação

A PF chegou até o homem, de 30 anos, após ele se envolver com uma jovem, de 18, de Lajeado, mas que vive na Capital. O suspeito é natural de Florianópolis, porém, também residia em Porto Alegre.

Segundo o que foi apurado, a jovem conheceu o suspeito em um aplicativo de relacionamento na capital gaúcha. A partir daí, o homem começou a explorar a exposição da mulher em sites de vídeos pornográficos.

Em setembro, ele decidiu se mudar para a Tailândia, com o intuito de montar um estúdio por lá, e a jovem foi com ele. O voo tinha escala em Belarus, mas, por conta da covid-19, eles não conseguiram embarcar para a Tailândia. 

Foi aí que o suspeito resolveu instalar o estúdio em Belarus e aliciar meninas. A jovem se negou a participar do esquema. Ela, então, passou a ser agredida por ele, além de sofrer abusos psicológicos e sexuais. Porém, ela conseguiu fugir e procurar a embaixada do Brasil em Minsk. 

Segundo a PF, há indícios de que o preso produzia e divulgava vídeos de pornografia, e ganhava dinheiro com isso.

Com informações do G1 RS

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