Com a publicação do decreto que suspende a retomada das aulas presenciais nas redes municipal e estadual de ensino em Camaquã, os eventos também permanecem interrompidos no município.
A determinação é do governo do Estado, que liberou a realização de festas, feiras e shows somente em municípios classificados pelo menos por 14 dias na bandeira laranja ou amarela e que, também, já autorizaram o retorno das atividades presenciais em instituições de ensino.
O documento foi lançado no Diário Oficial do Estado no início deste mês. Segundo o governador Eduardo Leite, esse critério tem como intuito estabelecer uma escala de prioridades para o retorno de atividades.
“Temos uma prioridade na questão das liberações. Faremos a liberação para eventos somente em municípios nos quais as aulas presenciais já estiverem retornando. Não faz sentido haver liberação de eventos sem ter havido o retorno das aulas. É importante priorizar o ensino, a aprendizagem de nossas crianças e jovens, em relação a outros tipos de atividades”, disse Leite, na ocasião em que anunciou a liberação.
Já o Decreto Municipal 23.818, publicado na tarde de hoje, altera o inciso II do artigo 1º do Decreto nº 23.210, de 16 de março de 2020, que estabelece medidas necessárias considerando a covid-19. Somente as instituições de ensino da rede privada seguem autorizadas a funcionar no município.
A assinatura do documento ocorreu após reunião entre o CPERS e o Executivo camaquense nessa manhã. O prefeito Ivo de Lima Ferreira utilizou da autonomia oferecida pelo governo do Estado de os prefeitos optarem pela suspensão ou retomada das atividades presenciais nas escolas, tanto da rede municipal quanto estadual. Um decreto proibindo a retomada das aulas presenciais nas escolas municipais havia sido publicado no início de setembro.
Há sete meses parados, os profissionais do setor de eventos já realizaram um manifesto através de uma carreata que circulou pelas ruas da cidade, no mês passado, alegando as dificuldades que estão enfrentando com a paralisação devido à pandemia do novo coronavírus.
Nesse momento, o gabinete de Crise do Estado debatia os protocolos com representantes da área para que houvesse a liberação.