Polícia

Polícia prende motorista de aplicativo suspeito de torturar e matar passageiro por dívida de R$ 50 no RS

Eduardo Burigo de Souza, de 29 anos, foi morto com requintes de crueldade em 7 de maio deste ano

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19/11/2020 - 11h31min Corrigir

A Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, concluiu a investigação da morte do vendedor Eduardo Burigo de Souza, de 29 anos, ocorrido em maio, no bairro Belém Velho, Zona Sul da Capital.

O jovem foi morto com requintes de crueldade após não ter dinheiro suficiente para pagar R$ 50 em uma corrida de aplicativo. O condutor do veículo e mais um comparsa foram presos durante a Operação Táxi Driver, deflagrada nessa quarta-feira (18), com a participação de 20 policiais. O terceiro envolvido no crime não foi localizado e é considerado foragido.

As investigações duraram cerca de seis meses. A polícia conseguiu chegar até os envolvidos através das várias imagens de câmeras de segurança em ruas, em um posto de combustíveis e em supermercado, capturadas durante o trajeto feito pela vítima e os executores. Também, foram ouvidas algumas testemunhas, incluindo o próprio motorista de aplicativo.

A polícia concluiu que o crime envolveu dois carros – o que foi usado na corrida e outro onde estavam os comparsas. Segundo a apuração, Eduardo tentou sacar o dinheiro para quitar a dívida em um caixa eletrônico de um supermercado. O motorista é visto impaciente nas câmeras de segurança, e faz uma ligação telefônica. Na sequência, chegam os comparsas no segundo carro. A vítima retorna e embarca no carro de aplicativo, que é seguido pelo outro veículo.

Foi a partir daí que, segundo a polícia, Eduardo começou a ser torturado, teve as mãos amarradas e foi morto a tiros na Rua Luciano dos Santos Rodrigues, em um ponto sem muitas residências e nem movimentação de pessoas.

A investigação foi coordenada pelo delegado Guilherme Gerhardt, titular da 1ª Delegacia de Homicídios. Três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão foram solicitados para a Justiça antes da operação ser deflagrada. Os dois detidos e o foragido - com prisão preventiva decretada - têm antecedentes por lesão corporal. Os nomes deles não foram divulgados devido à Lei de Abuso de Autoridade.

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